A Alemanha anunciou o maior investimento militar desde o fim da Guerra Fria, destinando €20 bilhões para reforçar seu Exército. Submarinos e fragatas estão entre os equipamentos que fortalecerão as forças armadas do país. A decisão vem após intensa pressão da OTAN e o aumento de ataques híbridos, demonstrando o compromisso alemão em modernizar sua capacidade militar e de defesa para proteger a Europa em um momento de crescente instabilidade global.
Segundo o governo, esses equipamentos são fundamentais para garantir a prontidão operacional do exército e enviar uma mensagem clara de compromisso aos aliados da Aliança Atlântica. Com a escalada do conflito na Ucrânia e o aumento dos ataques híbridos na Europa, a decisão de Berlim reflete a urgência de fortalecer a segurança coletiva e preparar suas forças armadas para desafios modernos.
Alemanha alcança meta da OTAN com investimento em defesa
Após décadas de cortes no orçamento militar desde o fim da Guerra Fria, a Alemanha enfrentava crescentes críticas de aliados, especialmente dos Estados Unidos. Sob forte pressão política, Berlim decidiu elevar seu investimento em defesa, atingindo a meta de 2% do PIB exigida pela OTAN.
Alemanha aumenta a estratégia militar
O governo reconheceu que as crescentes ameaças à segurança europeia demandam uma força militar mais robusta e capaz de responder rapidamente a crises. Este investimento não é apenas sobre equipamento militar; ele simboliza a redefinição do posicionamento estratégico alemão como um pilar de estabilidade na Europa.
Investimento do governo alemão impulsiona defesa e exportações de armas
Além de investir em sua própria defesa, a Alemanha também lidera o mercado global de exportação de armas. Em 2023, o país alcançou um recorde de €13,2 bilhões em exportações, sendo quase dois terços destinados à Ucrânia. Parte desse montante foi financiado pelo governo alemão, reforçando o papel da Alemanha como um dos principais apoiadores militares do país em guerra.
Outros compradores incluem Singapura, com €1,2 bilhão, seguidos pela Argélia, Estados Unidos, Turquia e Índia, consolidando a Alemanha como um dos maiores fornecedores de equipamentos militares no cenário internacional.