Mais um pesado corte no orçamento. Educação, Cidades e Transportes são os alvos principais.
Neste sábado (30), o governo federal oficializou um corte de R$ 5,5 bilhões no orçamento de 2024. Quem paga o preço dessa manobra? Educação, Cidades e Transportes, que juntos carregam boa parte do peso.
Não se trata, contudo, do pacote de corte de gastos anunciado recentemente. Esse bloqueio é apenas o mecanismo do arcabouço fiscal entrando em cena, um recurso que congela verbas quando os gastos passam do limite permitido.
Os ministérios mais atingidos: o que está em jogo?
Ao todo, 21 ministérios sentiram o impacto do corte no orçamento. No entanto, o baque maior ficou com Educação, Cidades e Transportes. Cada uma dessas áreas teve cerca de R$ 1 bilhão congelado.
Aqui está a lista dos mais atingidos (valores acima de R$ 100 milhões):
| Ministério | Valor bloqueado (R$ milhões) |
|---|---|
| Educação | 1.667 |
| Cidades | 1.097 |
| Transportes | 956 |
| Integração Regional | 367 |
| Assistência Social | 271 |
| Portos e Aeroportos | 214 |
| Agricultura e Pecuária | 213 |
| Defesa | 186 |
| Previdência | 120 |
| Agricultura Familiar | 118 |
Essas pastas têm até 4 de dezembro para decidir quais projetos ou programas devem sofrer mais cortes no orçamento.
O que resta agora? Os detalhes do corte ainda serão publicados no Decreto de Programação Orçamentária e Financeira. Enquanto isso, o país espera, ansioso, para ver quais áreas sofrerão mais com esse cabo de guerra fiscal.