O Brasil acaba de dar um passo histórico na corrida pela soberania tecnológica, desafiando gigantes como a OTAN ao desenvolver o revolucionário sistema CM 4B. Essa inovação coloca a força aérea brasileira em destaque global, permitindo que caças como o F-39 Gripen identifiquem aeronaves amigas e inimigas com precisão jamais vista. Combinando anos de pesquisa no Centro de Computação da Aeronáutica e avanços em mísseis de alta tecnologia.
A tecnologia de identificação amigo ou inimigo, conhecida como IFF, é uma ferramenta indispensável para forças aéreas modernas. Esse sistema possibilita que aeronaves, radares, navios e sistemas de defesa antiaérea reconheçam, em tempo real, se um alvo é amigo ou inimigo. Isso reduz drasticamente os riscos de ataques equivocados entre aliados e otimiza a eficiência em operações de combate. Embora amplamente usada por países da OTAN, apenas um número reduzido de nações desenvolve essa tecnologia de maneira autônoma – e o Brasil agora faz parte desse seleto grupo.
Década de pesquisa revoluciona a defesa brasileira
O sistema CM 4B é o resultado de mais de uma década de pesquisa conduzida pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço em parceria com o Centro de Computação da Aeronáutica, localizado em São José dos Campos. Desde 2008, o projeto acumulou avanços significativos, culminando no desenvolvimento de um equipamento compacto, pesando apenas 500 gramas, mas com enorme impacto estratégico.
Tecnologia nacional eleva segurança e independência do Brasil
O sistema utiliza algoritmos criptografados que permitem que caças, como o F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira, identifiquem rapidamente se uma aeronave detectada no radar é aliada ou inimiga. Além de melhorar a segurança em operações conjuntas, essa inovação aumenta a eficiência dos pilotos no combate e reduz a dependência do Brasil em tecnologias estrangeiras. O CM 4B passará pela qualificação final em fevereiro de 2025, quando serão entregues protótipos para testes em voo.
Força Aérea brasileira avança em defesa com certificação do sistema CM 4B e integração do BrahMos NG
A certificação está prevista para novembro do mesmo ano, e, após essa etapa, o sistema será industrializado e integrado à operação militar brasileira. Outro avanço significativo envolve a negociação para a aquisição do míssil de cruzeiro BrahMos NG, desenvolvido pela Índia em parceria com a Rússia. Este míssil de alta precisão, com alcance de 800 quilômetros e velocidade supersônica, está entre os mais avançados do mundo. Sua integração às forças brasileiras, incluindo caças Gripen, navios da Marinha e submarinos da classe Riachuelo, fortalecerá ainda mais a capacidade de dissuasão estratégica do país.
Brasil e Índia fortalecem parceria estratégica em defesa e tecnologia espacial
Durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi discutiram o fortalecimento das relações bilaterais em áreas como defesa e tecnologia espacial. Essa parceria estratégica pode abrir portas para novos projetos conjuntos, incluindo o desenvolvimento de satélites e a integração de sistemas de defesa. Com esses avanços, o Brasil se posiciona como uma potência emergente em defesa e tecnologia.
Força Aérea Brasileira lidera com tecnologia militar e fortalece a soberania nacional
A Força Aérea Brasileira será uma das poucas no mundo a operar caças com tecnologia de identificação aérea desenvolvida internamente. Ao mesmo tempo, a adoção do BrahMos NG trará ao Brasil uma capacidade de ataque estratégico que poucas nações possuem, aumentando sua relevância no cenário militar global.
O domínio do CM 4B demonstra a maturidade do setor aeroespacial do Brasil, enquanto a integração do BrahMos NG solidifica o país como um importante player no mercado de armas avançadas fora dos tradicionais eixos liderados pelos Estados Unidos e Europa.