A Força Aérea dos EUA está elevando sua preparação ao limite para enfrentar as ameaças mais perigosas do século: guerra CBRN (química, biológica, radiológica e nuclear). Na base aérea de Tyndall, pilotos do poderoso F-35 estão sendo equipados com tecnologia avançada e treinamento intensivo para operar em cenários extremos. A combinação de equipamentos especializados e práticas inovadoras promete transformar a tripulação em uma força pronta para qualquer missão.
A iniciativa visa treinar e equipar os pilotos atuais e novos do 325º Esquadrão de Apoio às Operações do Equipamento de Voo da Tripulação (AFE) até fevereiro de 2025. O esquadrão é responsável por dar suporte direto aos pilotos de F-35, atuando sob o comando do 325º Grupo de Operações.
Segundo a aviadora sênior Kaitlin Wells, oficial de equipamento de voo da tripulação, a preparação é crítica: “Precisamos estar preparados para qualquer coisa. Isso inclui ter todos os equipamentos ajustados, testados e prontos para ação imediata.”
Equipamento CBRN integrado e treinamento avançado para pilotos
O novo equipamento CBRN, com peso entre 10 e 15 libras (4,5 a 7 quilos), foi desenvolvido para resistir a situações extremas, como força G e cenários de evacuação rápida durante operações aéreas.
Esse sistema avançado se integra perfeitamente a outros acessórios essenciais, incluindo:
- Camadas térmicas de proteção;
- Roupas de imersão em água fria;
- Proteção respiratória especializado
Além do equipamento, o processo de adaptação e treinamento inclui medições detalhadas, verificações frequentes e colocação precisa de cada peça. Isso assegura que os pilotos operem com segurança e eficiência em eventos CBRN.
Força Aérea dos EUA intensifica preparo com treinamentos simulados para guerra CBRN
Além do preparo técnico, os pilotos passarão por treinamentos práticos em uma linha química simulada que reproduz cenários reais de combate CBRN. Esse processo, originalmente realizado a cada três anos, será conduzido trimestralmente pelo 325º Esquadrão.
De acordo com o Sargento Técnico Kevin Terry, chefe de voo do 301º Esquadrão de Caça, a mudança eleva a capacidade operacional da força aérea: “Isso nos coloca em uma missão de combate pronta para qualquer situação. Tornamo-nos uma força mais ágil, sem limitações para onde podemos levar nossas aeronaves e operar com eficácia.”
Protação dos pilotos e eficiencia das operações aéreas
Com essa nova ardagem, a Força Aérea dos EUA e seus esquadrões ampliam a preparação para lidar com ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares, focando na proteção dos pilotos e na eficiência das operações aéreas.