A tensão global atinge um novo patamar: a Rússia, liderada por Vladimir Putin, ameaça intensificar o conflito com a Ucrânia ao utilizar o míssil hipersônico experimental Oreshnik, uma arma de destruição impressionante. Enquanto os EUA emitem alertas sobre possíveis novos ataques nos próximos dias, a guerra ganha contornos ainda mais perigosos, colocando a OTAN em alerta máximo.
Essa arma experimental de alcance intermediário, que já foi utilizada em novembro, está no centro de um alerta emitido pelas autoridades dos EUA. Embora o potencial destrutivo seja evidente, analistas consideram sua utilização mais uma estratégia de intimidação do que uma mudança significativa no campo de batalha.
EUA alertam sobre possível ataque da Rússia
Uma análise da inteligência dos EUA concluiu que a Rússia pode lançar o Oreshnik nos próximos dias. O míssil, baseado no intercontinental RS-26 Rubezh, foi usado pela primeira vez em um ataque a Dnipro, cidade ucraniana, no dia 21 de novembro. Este ataque causou explosões intensas e impressionou pela velocidade de impacto, capturada por câmeras de vigilância.
O Pentágono classificou o Oreshnik como um míssil balístico de alcance intermediário (IRBM), com capacidade de atingir alvos entre 500 e 5.500 quilômetros. O uso desse tipo de arma marca um ponto histórico, pois é a primeira vez que um IRBM experimental é utilizado em combate. Vale lembrar que essas armas foram proibidas durante anos por um tratado da era soviética, abandonado por Washington e Moscou em 2019.
Putin eleva o tom e ameaça a aliados da OTAN
Logo após o ataque, Vladimir Putin fez um pronunciamento na TV nacional, exibindo o poder do Oreshnik e alertando o Ocidente sobre sua possível utilização contra aliados da OTAN. A mudança ocorre em um contexto de crescente tensão, especialmente após Joe Biden flexibilizar restrições para o uso de armas de longo alcance pela Ucrânia, permitindo ataques em território russo.
Adicionalmente, a Rússia revisou recentemente sua doutrina nuclear, reduzindo os limites para o uso de armas nucleares em caso de ameaça, mesmo que convencional. “Temos o direito de responder contra instalações militares de países que permitem o uso de armas contra nós”, declarou Putin, reforçando sua posição diante do apoio militar do Ocidente a Kiev.
Trump propõe cessar-fogo em meio à escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia
Enquanto isso, Donald Trump, ex-presidente dos EUA, tenta se posicionar como mediador na guerra. Ele pediu um cessar-fogo imediato, afirmando que tanto Volodymyr Zelensky quanto a Ucrânia estão dispostos a negociar para encerrar o conflito. Suas declarações reforçam um cenário político já carregado de tensões globais.
A guerra na Ucrânia, envolvendo diretamente potências como EUA e Rússia, continua a evoluir, agora com a introdução de tecnologias militares cada vez mais avançadas, como o míssil Oreshnik.