Uma unidade de guerra eletrônica do Exército de Libertação Popular (ELP), revelou detalhes de um plano detalhado para atacar os radares, sensores e sistemas de comunicação dos grupos de porta-aviões dos EUA em um possível cenário de conflito. O objetivo seria enfraquecer as defesas aéreas e a capacidade de resposta americana. As informações são do jornal South China Morning Post.
Guerra eletrônica: Sistemas de defesa dos EUA
Uma unidade de guerra eletrônica do Exército de Libertação Popular (ELP) revelou detalhes de um plano detalhado para enfraquecer os sistemas de defesa e comunicação dos grupos de porta-aviões americanos. O foco principal seria atacar radares, sensores e redes de comunicação, com o objetivo de limitar a resposta e as defesas aéreas dos Estados Unidos. Essas informações foram publicadas pelo jornal South China Morning Post .
O relatório, assinado por Mo Jiaqian, especialista da Unidade 92728 do ELP, analisou o sistema de defesa aérea Capacidade de Engajamento Cooperativo (CEC) da Marinha dos EUA. Essa tecnologia integra os recursos de defesa de diversos navios, permitindo interceptar ameaças mesmo sem detecção direta pelos sensores.
No entanto, foi apontada uma vulnerabilidade significativa no sistema: a dependência de links de comunicação sem fio. “Eles podem ser facilmente interrompidos ou desconectados por interferência eletrônica”, detalhou o relatório.
Os radares AN/SPY-1, presentes em navios Aegis e fabricados pela Lockheed Martin, também foram identificados como alvos prioritários. Em operação há mais de quatro décadas, esses radares podem apresentar dificuldades contra novas tecnologias, como drones que simulam alvos falsos.
Veja também:
- Força Aérea Brasileira se junta ao primeiro grupo de defesa aérea com a chegada de sua nova aeronave Saab Gripen E
- Incidente fatal: aeronave remota mais perigosa das Força Aérea dos EUA é abatida por grupo aliado
- A maior potência mundial, as Forças Armadas dos EUA, está prestes a lançar o tão esperado ‘Virginia Arkansas’, um submarino de ataque movido a energia nuclear
- Exército da República da China eleva a defesa nacional ao receber seu primeiro lote de 38 dos 108 veículos M1A2T Abrams dos EUA
China supera sanções e mantém liderança em inovações tecnológicas militares
Além dos radares, a aeronave de alerta antecipada E-2C Hawkeye foi incluída como um elemento crítico e vulnerável da frota americana. Ele destacou ainda a possibilidade de explorar transponders militares americanos, abrindo caminho para invasões diretas à rede CEC. “Com acesso preciso à rede, a força adversária pode simular respostas amigáveis e executar ataques como se fosse parte do sistema cooperativo”, explicou.
O progresso tecnológico chinês foi impulsionado pela integração de indústrias civis e militares, reforçada por avaliações e
Mesmo sob restrições, a China tem mantido sua liderança no desenvolvimento de tecnologias avançadas e acessíveis. Segundo o estudo, o país representa uma das maiores ameaças tecnológicas às forças armadas do Ocidente.
Essa estratégia, combinada à produção em massa de dispositivos eletrônicos, coloca em vantagem para lidar com os desafios impostos