Washington em alerta! Você sabia que o Brasil está prestes a romper barreiras na América Latina ao se tornar o primeiro país da região a desenvolver um submarino nuclear da Marinha brasileira? Enquanto o mundo observa as potências tradicionais, como Estados Unidos, China e Rússia, o programa brasileiro surge como um desafio estratégico que está incomodando gigantes globais.
Mas por que tanto desconforto dos EUA e China com o avanço do poderoso submarino da Marinha do Brasil, Álvaro Alberto? Descubra agora os bastidores dessa disputa que coloca o Brasil no centro de um debate sobre poder, tecnologia e soberania.
URGENTE: Americanos ACUSAM o BRASIL de esconder ALGO SECRETO em seu PROGRAMA NUCLEAR
O Centro de Estudos de Segurança da Universidade de Georgetown, simplesmente uma das universidades mais conceituadas dos EUA, que revelou nomes como John Kennedy e Ronald Reagan, publicou um artigo afirmando que há um objetivo oculto no programa do submarino nuclear da Marinha do Brasil. Ano passado, nosso país vizinho, Argentina, também criticou o submarino brasileiro.
A Marinha do Brasil está trilhando um caminho pioneiro entre os países da América Latina, com a perspectiva de se tornar o primeiro a ter um submarino nuclear. Se tudo ocorrer conforme o planejado, espera-se que o submarino nuclear Álvaro Alberto seja lançado ao mar até o final desta década, em 2029.
Para quem não sabe, o primeiro submarino nuclear brasileiro recebeu este nome em homenagem a Álvaro Alberto da Mota e Silva, um vice-almirante da Marinha Brasileira e renomado cientista. Ele foi a figura central na implementação do Programa Nuclear Brasileiro. O submarino nuclear utiliza um reator nuclear para gerar a sua propulsão e operação.
Essa fonte de energia permite que o submarino da Marinha do Brasil fique submerso por longos períodos de tempo, sem precisar emergir para recarregar as baterias, como os submarinos convencionais. Além disso, um submarino nuclear tem maior velocidade, maior profundidade e maior capacidade de combate do que um submarino convencional.
Submarino nuclear brasileiro: motivo de orgulho nacional ou ameaça aos EUA e a segurança global?
O submarino nuclear brasileiro é uma grande arma de dissuasão. Mas se para nós, brasileiros, o nosso primeiro submarino nuclear, com um reator desenvolvido pela Marinha do Brasil com tecnologia própria, é motivo de comemoração, para outros, como os EUA e a China, nem tanto. Após os argentinos publicarem um artigo classificando o nosso submarino como ameaça à segurança global (eu fiz um vídeo sobre isso, para assistir, basta clicar no card aqui em cima), agora é a vez dos americanos.
No dia 21 de novembro de 2023, o site oficial do Centro de Estudos de Segurança da Universidade de Georgetown, nos EUA, publicou um artigo intitulado “A justificativa estratégica para o submarino da Marinha do Brasil não retém água”. Esse artigo foi escrito por uma colunista chamada Shane Ward. Embora possa não ser imediatamente aparente, este artigo não foi publicado em um local aleatório, página ou blog.
Ele foi divulgado no portal oficial do centro de estudos de uma das universidades mais prestigiadas dos EUA. Portanto, sua importância é significativa, considerando que as instituições acadêmicas americanas exercem uma influência considerável na formação intelectual da sociedade, bem como nos círculos acadêmicos e políticos.
O artigo começa enfatizando que, enquanto o foco global está na parceria entre AUKUS (Austrália, Reino Unido e Estados Unidos), que resultará nos submarinos nucleares australianos, o programa do submarino nuclear da Marinha do Brasil passou despercebido. Em seguida, é mencionado que, no dia 4 de outubro de 2023, o Brasil deu um importante passo ao cortar as primeiras chapas de aço de uma seção de testes do submarino Álvaro Alberto. Algo sem precedentes na história naval brasileira.
Colunista americano disse que a Marinha do Brasil é o “bichinho de estimação” dos Estados Unidos
O artigo argumenta que o desenvolvimento do submarino nuclear da marinha do Brasil carece de um “fundamento estratégico convincente”. Alega-se que a busca por propulsão nuclear naval é um anseio antigo para alcançar o status de superpotência, o que tem contrariado as normas de não proliferação.
Logo após, o artigo discute o cenário político atual do Brasil. Havia, segundo o texto, uma expectativa de que o atual governo brasileiro promovesse uma restauração na política externa brasileira. Esperava-se que o atual presidente desfizesse os danos causados pelo mandato polarizador do ex-presidente Jair Bolsonaro, que alienou aliados e evitou a reputação de longa data de Brasília como um líder global emergente responsável. Porém, o nosso atual presidente foi no caminho contrário ao fazer cortejo à China e à Venezuela, além de manter uma posição ambígua sobre a guerra na Ucrânia.
Em outras palavras, a colunista que publicou esse artigo queria que a Marinha do Brasil fosse o “bichinho de estimação” dos Estados Unidos. Até se esperava isso pelo fato de Joe Biden e Lula terem “posições políticas semelhantes”. Acabou sendo ao contrário. O Brasil vem caminhando mais para ser o bichinho de estimação da China. Durante a era Bolsonaro e Trump, o Brasil caminhava para ser o bichinho de estimação dos Estados Unidos. Só mudam os personagens e o contexto, mas no fim a história é a mesma: o Brasil buscando ser o bichinho de estimação de alguma superpotência.
O artigo da Universidade dos EUA, cita a dificuldade do nosso governo atual em “reivindicar o status de grande potência”. É nessa parte da história que a aquisição de uma tecnologia desenvolvida por um grupo seleto de países ao redor do mundo poderia proporcionar ao Brasil o reconhecimento global que, segundo o artigo, almeja. Isso, é claro, além de uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.
No entanto, o artigo publicado pelo Centro de Estudos de Segurança da Universidade de Georgetown alega que o argumento estratégico para o “controverso” submarino nuclear da Marinha do Brasil não é convincente. Na parte em que o artigo busca contestar o programa nuclear brasileiro, fica claro o desconforto com o fato de que o Brasil, diferentemente da Austrália, possui um ciclo de combustível nuclear autônomo para propósitos civis e militares.
Há uma preocupação na comunidade internacional de que a Marinha do Brasil possa despertar e saber como aproveitar adequadamente sua capacidade. O que todos desejam é que o Brasil permaneça dependente indefinidamente. Isso é o que todos querem. Embora possa parecer que a China e a Rússia são aliadas do Brasil, na verdade não são. Ambas as nações enxergam o Brasil apenas como um meio para fortalecer sua presença na América Latina e contrariar os interesses dos Estados Unidos.
Caso a Marinha do Brasil estivesse geograficamente situado próximo à China, por exemplo, pode ter certeza de que os chineses não desejariam que nos transformássemos em uma potência nuclear militar. Ainda mais o nosso país, que mantém relações bilaterais muitas vezes mais alinhadas com os americanos. E ainda assim, se um dia o Brasil virar pedra no sapato para os chineses e russos, mesmo estando do outro lado do planeta, vai dar problema.
Brasil anseia por armas nucleares há muito tempo
De acordo com o Centro de Estudos de Segurança da Universidade de Georgetown, os analistas militares dos EUA acreditam que os objetivos estratégicos do programa de submarino nuclear da Marinha do Brasil, que são “negação do mar”, “controle do mar” e “projeção de poder”, oferecem pouca justificativa militar plausível. O texto argumenta que submarinos movidos a energia nuclear não são adequados para missões costeiras, o que a estratégia brasileira indica ser uma função crucial.
Além disso, o texto sugere que o Brasil é um país seguro em seu entorno e que, com uma preocupação primordial com a expansão local de reservas energéticas oceânicas e offshore, o custo significativo de construção do submarino nuclear da Marinha do Brasil, Álvaro Alberto, parece injustificado. E é nessa parte que o artigo acusa que possa existir um motivo oculto desse programa do submarino nuclear “injustificado” para alcançar ambições de política externa.
De acordo como texto, o Brasil anseia por armas nucleares há muito tempo. Ou seja, o artigo sugere que o programa do submarino nuclear da Marinha do Brasil seja apenas um pretexto, o passo inicial, para o país passar a almejar ainda mais armas nucleares. O texto menciona que “as nações enxergam as armas nucleares como uma via rápida para alcançar o status de superpotência, e o Brasil tem essa aspiração há mais tempo do que a maioria”.
O artigo expressa também a preocupação com o fato de o Brasil estar à beira de se tornar o primeiro estado sem armas nucleares a implantar um submarino com propulsão nuclear, ultrapassando a Austrália. O fato de a marinha do Brasil possuir um ciclo de combustível nuclear autônomo, segundo o artigo, tornou o processo irreversível e provocou alterações nas salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica, que visam prevenir a proliferação de armas de destruição em massa.
“Embora a probabilidade de um programa brasileiro de armas nucleares e de uma maior proliferação de caros submarinos movidos a energia nuclear seja remota, há pouco espaço para erros nestas águas inexploradas. A política e os líderes mudam”, afirma, o Centro de Estudos de Segurança da Universidade de Georgetown.