As operações militares na região amazônica continuam sendo prioridade estratégica para as forças armadas brasileiras. Sob o comando do Comando Militar da Amazônia (CMA), com apoio do COMANF (Comando de Operações Especiais de Fuzileiros Navais), o Brasil mantém cerca de 30 mil militares especializados em guerra na selva, com foco em logística e defesa territorial.
A infraestrutura logística, composta por uma flotilha de embarcações e bases avançadas, é essencial para as ações na região. O deslocamento de tropas em rios como o Amazonas e a BR-174 são as principais rotas para mobilização estratégica, considerando a ausência de estradas viáveis.
A relação com países vizinhos, como a Venezuela, intensifica as atividades militares. Recentes exercícios e movimentações na fronteira reforçam a mensagem de que o Brasil está preparado para proteger sua soberania. A estrutura militar venezuelana também foi citada como uma preocupação, levando o Brasil a aumentar sua capacidade operacional na região.
Operações históricas, como a “Surumu” recentemente divulgado aqui no Sociedade Militar, destacam a resposta rápida e organizada das forças armadas brasileiras em cenários críticos. Essa operação, realizada em 1993, foi uma resposta à presença de tropas estrangeiras na fronteira, marcando o comprometimento do Brasil em evitar influências externas na Amazônia.
O treinamento intensivo e a experiência em combate na selva tornam o Brasil referência mundial. Em situações de conflito, a proporção de forças necessária para operar na Amazônia é amplamente desfavorável para qualquer invasor, evidenciando o preparo estratégico brasileiro.
Além da defesa militar, as tropas desempenham funções sociais, como o suporte às comunidades locais. Essa abordagem humanitária reforça a presença do Estado em áreas isoladas, garantindo segurança e assistência à população.
Com informações de: Glauber Podcast