Nos dias que antecedem a transição de administração em Washington, a Força Aérea dos EUA enfrenta um momento crucial. Primeiramente, a instituição, apesar de suas dificuldades orçamentárias que resultaram na suspensão do programa NGAD, apresentou ao Congresso um relatório altamente significativo sobre como a guerra aérea deve evoluir até 2050. A análise dessa evolução se torna vital para compreender as transformações que podem ocorrer no combate aéreo.
O relatório prevê que, até 2050, os avanços nos mísseis antiaéreos possibilitarão um alcance de 1.500 km. Essa nova realidade unirá uma vasta rede de satélites e drones, criando uma teia letal em todo o espaço aéreo, tanto de inimigos quanto de aliados. Isso limitará as operações de um grande número de aeronaves, incluindo aeronaves de apoio, aviões-tanque e outros AWACS. Dessa forma, a aquisição de superioridade aérea, tanto em termos ofensivos quanto defensivos, se tornará um grande desafio.
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Um novo retrato da Força Aérea na transformação do combate aéreo
O cenário predito pela Força Aérea dos EUA em 2050 será drasticamente diferente daquele que prevalece desde a Segunda Guerra Mundial. Portanto, o poder aéreo se tornará fundamental no equilíbrio de poder militar em terra e no mar. A USAF, no entanto, não considera o fim do poder aéreo. Em vez disso, antecipa uma transformação que permitirá que as forças aéreas realizem seus papéis de uma maneira mais avançada e crucial nos próximos anos.
Os novos caças terão que ter grandes bunkers de munições para transportar mísseis de longo alcance. Operarão em conjunto com drones de combate, que realizarão reconhecimento, defesa e ataque. Para sobreviver, os caças devem incorporar plenamente as características da 5ª geração e evoluir com os drones de combate que ultrapassam a 6ª geração.
As aeronaves da 5ª geração, como J-20, F-35, Su-57 e J-35, junto com as da 4.5ª geração, como Rafale, Gripen, Typhoon e F-15EX, deverão incorporar, nos próximos anos, essa capacidade inovadora, sem necessidade de diferenciação de geração.
Eficiência sem precedentes: conectividade e capacidade de processamento da Kill Web na vanguarda do combate aéreo
A transformação significativa dos dispositivos de nova geração será marcada pela integração na “Kill Web”, uma rede destinada à detecção e acompanhamento de alvos aéreos, navais e terrestres inimigos. Essa rede funcionará através de uma combinação de recursos aéreos e espaciais conectados, permitindo um nível de eficiência sem precedentes. Com isso, as operações da Força Aérea dos EUA poderão ser mais precisas e impactantes do que nunca.
O futuro da Força Aérea dos EUA se apresenta não apenas como um desafio, mas também como uma oportunidade empolgante e transformadora para redefinir o combate aéreo até 2050. Com um cenário em constante evolução e a necessidade de se adaptar às novas ameaças e tecnologias, a Força Aérea tem a chance de inovar e estabelecer novos padrões de excelência nas operações aéreas, garantindo a segurança e a superioridade no espaço aéreo global.