O Brasil está prestes a se tornar um dos principais polos de inovação em defesa e tecnologia com os investimentos estratégicos do Grupo Edge. Reconhecido como referência no setor, o grupo de Abu Dhabi já aplicou R$ 3 bilhões no país e planeja transformar o cenário nacional com a construção de duas fábricas de alta tecnologia. Essa expansão reforça a posição do Brasil como um centro global de produção e exportação para as Forças Armadas.
Com parcerias estratégicas, como a aquisição de empresas líderes no mercado brasileiro, e projetos inovadores com universidades e as Forças Armadas, o Grupo Edge demonstra uma visão ousada para 2025. A aposta é clara: desenvolver tecnologias de ponta que colocam o Brasil na vanguarda da defesa global.
SIATT e Condor: investimento em fábricas modernas e foco em exportação
Um dos grandes investimentos para 2025 será a inauguração da nova sede da SIATT em São José dos Campos. Além disso, a construção de uma fábrica tecnológica em São Paulo reforçará a capacidade de produção da empresa, que se especializa em mísseis e sistemas inteligentes. Segundo Rodrigo Torres, CFO do Grupo Edge, a meta é clara: “exportar para o mundo todo, principalmente para a Ásia e África”.
Por outro lado, a Condor, reconhecida por sua expertise em tecnologias não letais, terá uma nova unidade em São Paulo voltada à produção de câmeras corporais e sensores inovadores. A fábrica do Rio de Janeiro seguirá operando com foco em tecnologias convencionais. Essa transição estratégica visa posicionar a Condor em mercados de alta tecnologia e ampliar sua capacidade exportadora com esse investimento.
As novas unidades prometem criar centenas de empregos e transformar a cadeia produtiva de defesa no Brasil, promovendo o desenvolvimento local com foco na inovação.
Colaboração com universidades e Forças Armadas
Outro aspecto de investimento estratégico do Grupo Edge para 2025 é a integração com universidades brasileiras. Instituições como a PUC, a Unicamp e o ITA estão entre as interessadas em colaborar em projetos que visam atrair talentos locais. “Queremos aprender com as novas mentes e integrá-las ao setor produtivo”, explicou Torres, reforçando o compromisso do conglomerado em alinhar academia e indústria.
A empresa também reafirmou sua parceria com as Forças Armadas, especialmente com a Marinha, com quem assinou um acordo para o desenvolvimento de sistemas autônomos de defesa aérea e de superfície. A crescente preocupação com conflitos globais torna soluções antidrone, como as desenvolvidas pelo Grupo Edge, uma prioridade estratégica. “Um drone de US$ 10 mil pode causar milhões em danos,” alertou Torres.
Investimentos coloca o Brasil como centro estratégico de inovação
Com investimentos robustos e parcerias significativas, o Grupo Edge demonstra que o Brasil é um mercado-alvo e um centro estratégico para inovação e exportação de tecnologias de defesa. As novas fábricas, o foco em mísseis e tecnologias não letais, além da integração com universidades, mostram um modelo de desenvolvimento que combina modernização, criação de empregos e impacto global.
Com esses movimentos, o Grupo Edge fortalece sua posição no mercado de defesa e eleva o Brasil a um novo patamar na cadeia global de produção tecnológica, declarou especialistas em entrevista a CNN.