O Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav) anunciou que, entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2024, a Aviação Naval desempenhou um papel crucial na Operação Poseidon/Lançamento de Armas V. Esta operação significativa ocorreu a bordo do Navio Doca Multipropósito “Bahia” (G-40) e da Fragata “União” (F-45). Comandada pelo Contra-Almirante Jorge José de Moraes Rulff, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, a operação também contou com a colaboração de meios da Marinha do Brasil (MB) e da Força Aérea Brasileira (FAB).
Marinha do Brasil e FAB: contribuições da Aviação Naval em exercícios operacionais na Operação Poseidon
A Aviação Naval esteve representada por várias unidades especializadas. Incluíram-se o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1), o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1), o 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2) e o 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1). Durante a operação, pilotos e aeronaves da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira realizaram exercícios operativos que foram cruciais para o sucesso da missão. Os exercícios incluíram adestramento e a Qualificação e Requalificação de Pouso a Bordo (QRPB), realizados pelos EsqdHU-2, EsqdHS-1 e EsqdHU-1, nas águas entre o Rio de Janeiro e Cabo Frio (RJ).
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Inovações e exercícios especiais e a essência da importância estratégica
Além da QRPB, o EsqdHA-1 conduziu o primeiro exercício de Evacuação Aeromédica (EVAM) em submarinos da classe “Riachuelo”. Durante esta atividade, o Submarino “Humaitá” simulou a evacuação de um militar acidentado a bordo, utilizando o método de pick-up por hi-line com o suporte de dois Tripulantes Aéreos de Resgate (TAR) do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN).
Durante a operação, o helicóptero AH-11B Super Lynx do EsqdHA-1 lançou um torpedo de combate MK-46 MOD 5 sobre o alvo submarino “Cachalote”. Essas qualificações são essenciais para garantir que as equipes operem com segurança durante as atividades aéreas, em conjunto com as equipes dos navios da Esquadra. Além disso, as ações realizadas incrementam o nível de interoperabilidade entre as Forças Armadas do Brasil.
Esses treinamentos são fundamentais para garantir que as equipes operem de maneira eficaz e segura em diversas situações. A cooperação entre a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira reforça a capacidade de resposta e a prontidão operativa das Forças Armadas, assegurando a defesa e a segurança do país. Portanto, a Operação Poseidon marca um importante avanço nas operações conjuntas, destacando a sinergia entre a Aviação Naval e os meios navais fundamentais para a segurança nacional.