O Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (AGR) foi palco de atividades técnicas de extrema relevância no projeto PA A-23-0001. Este projeto, que visa o desenvolvimento de munições de alcance estendidas para morteiros de 120 mm, tem como objetivo principal promover a interoperabilidade entre o Exército Brasileiro e o Exército dos EUA , fortalecendo as Foras Armadas e a cooperação militar entre as duas nações.
As ações realizadas contaram com a participação de especialistas do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército Brasileiro (SCTIEx) e do Centro de Armamentos do Comando de Desenvolvimento de Capacidades de Combate do Exército Estadunidense (DEVCOM-AC). O evento foi um marco no aprimoramento de tecnologias de defesa, permitindo avanços avançados na definição de parâmetros de desempenho conjuntos.
Tecnologias e planos de fabricação em destaque
Durante as atividades, debates técnicos abordaram soluções inovadoras para garantir a interoperabilidade entre os sistemas militares dos dois países. Foram detalhados planos de fabricação de componentes metálicos e materiais energéticos, fundamentais para a produção de novas munições. Foram planejados os testes de pesquisa e desenvolvimento, envolvendo a criação de protótipos estratégicos.
Esses avanços nas Forças Armadas foram formalizados com a assinatura do documento revisado “Plano de Gerenciamento de Projetos (PMP)” pelos gerentes de projeto de ambos os países. Este acordo reforça o compromisso de ampliar a capacidade tecnológica e operacional do Exército Brasileiro e do Exército dos EUA no campo da defesa militar.
Participação do Exército Brasileiro no projeto
O projeto é liderado no Brasil pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx) , sob supervisão direta da Chefia de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Departamento de Ciência e Tecnologia (EPDI/DCT). Além disso, diversas outras inovações foram desenvolvidas para o avanço da iniciativa, como a Diretoria de Fabricação (DF) , o Arsenal de Guerra do Rio (AGR) , o Instituto Militar de Engenharia (IME) , o Centro de Avaliações do Exército (CAEx) e a Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) , que integra a Base Industrial de Defesa brasileira.
Essa colaboração destaca o comprometimento do Exército Brasileiro em investir em tecnologias de ponta para fortalecer sua capacidade de defesa, consolidando parcerias estratégicas com o Exército dos EUA . Ao alinhar esforços, os dois países reafirmaram a importância do desenvolvimento de soluções militares modernas para garantir a segurança nas Forças Armadas e a soberania nacional.