Emergência no Rio. Sociedade cria Redes Privadas de Informação sobre Segurança Pública. DEUS salve o Rio, Deus salve o Brasil.
A situação no RIO de JANEIRO está mais do que caótica. Pela primeira vez na história as olimpíadas e copa do mundo foram realizadas em uma zona de guerra. Aproximadamente 14 pessoas morrem assassinadas por dia na cidade, várias são feridas e sobrevivem, algumas com sequelas para o resto da vida. Durante o período em que ocorrerá a Rio 2016 aproximadamente 217 pessoas serão mortas na região metropolitana da cidade.
Abaixo as estatísticas de 2015 sobre assassinatos na região metropolitana do RJ
Durante a primeira semana de junho foram divulgadas imagens que mostravam marginais transitando com armamento pesado no meio da cidade, em estações da rede ferroviária. Vários áudios e vídeos circulavam advertindo que a marginalidade realiza “blitz” em diferentes locais da cidade. Estariam revistando automóveis em busca de qualquer indício de que o condutor seja um policial, ou membro das Forças Armadas. Estariam verificando inclusive as mensagens de redes sociais.
Uma militar da MARINHA, tentando fugir de uma blitz desse tipo – provavelmente achando que se a identificassem como militar seria morta – acelerou seu automóvel e acabou sendo alvejada com um tiro na cabeça.
As autoridades políticas fazem vista grossa e já há muito tempo, buscando “evitar o confronto” permitem que existam áreas proibidas, onde quem faz a lei são os marginais. E estes determinam quem pode ou não transitar em certos locais. Todos nós sabemos que há uma quantidade absurda de armamento em vários pontos da cidade. Contudo, o medo da perda de capital político faz com que ninguém tenha coragem de determinar que se faça uma busca rigorosa, um pente fino nas favelas.
Redes paralelas de informação
Um fenômeno interessante surgiu no Rio. Uma nova forma de interação, espécies de redes de informação para proteção coletiva. A sociedade criou canais de distribuição rápida de informações nas redes sociais, onde em tempo real se obtém informações sobre “blitz” de marginais, comboios de traficantes e arrastões.
Observa-se que com a intenção de se proteger os cariocas estão criando seus próprios mecanismos. Há grupos também de próprios membros das redes de segurança. A intenção é proteger familiares, amigos e companheiros que participam dessas redes de auto proteção.
Ouçam mensagens divulgadas na noite desse domingo (19 de junho). (Vozes modificadas eletronicamente pela equipe da RSM e trechos pessoais retirados)
Pelos canais independentes quase que em tempo real se ficou sabendo da invasão ao hospital Souza Aguiar nesse final de semana. Pelos canais também soube-se que havia uma blitz de bandidos na Zona Norte da cidade.
Poucos minutos após ter passado pela “blitz” um cidadão informou que os marginais revistaram seu automóvel em busca armas e qualquer indicio de que fosse um militar ou membro da segurança pública.
Pelo mesmo sistema soube-se que marginais roubaram uniformes dos correios, com os mesmos talvez estivessem planejando invadir um condomínio, um edifício. Pelos canais soube-se que marginais transitavam com armamento pesado no meio da rua nas proximidades da praça seca.
A sociedade está se virando como pode. Contudo, ha outro lado nessa questão. Os marginais sabem disso e, por incrível que possa parecer, nas “blitz” verificam as redes sociais nos celulares dos ocupantes dos automóveis. Eles buscam mensagens ligadas à segurança pública.
Um militar do exército foi assassinado há alguns tempo por que, revistado por traficantes, foram encontradas mensagens “suspeitas” no seu smartphone.
Governo
O governo federal não pode mais se omitir. Os assessores militares do Presidente tem que orientá-lo a agir AGORA e resolver de vez o problema herdado pelo país por conta do descaso nos últimos 10 anos. O Rio de Janeiro precisa de uma intervenção federal com urgência.
Não há mais condições de reverter a situação no estado. A CF1988 prevê o Estado de DEFESA. “para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional”. Segundo ouviu-se nos últimos meses a ex-presidente DILMA consultou militares sobre essa possibilidade para impedir manifestações anti-esquerda.
Com base nisso, que decrete-se o ESTADO de DEFESA, que tire-se o governo das mãos dos políticos e se coloque sob o controle de um indivíduo ligado à segurança pública, que se abandone o medo da perda de capital político.
Há pouco tempo um general disse que se os militares entrassem no jogo seria pra resolver. Então, que inicie-se uma varredura completa no estado em busca de armamento e drogas, que se decrete toque de recolher em determinados locais, que feche-se as fronteiras do estado com milhares de homens em vias marítimas e estradas. Com as Forças Armadas aliadas aos órgãos de segurança temos condições de fazer isso.
O que está faltando? Se for vontade política nunca vai ocorrer. A vontade dos políticos está condicionada à possibilidade de ser re-eleitos. Portanto, alguém precisa agir antes que morra muito mais gente.
Revista Sociedade Militar