O BRASIL poderia entrar num estado de caos generalizado? Alguns alegam que, talvez, como uma das últimas consequências, o país se dividisse em vários países menores. É impossível prever com exatidão o que ocorreria.
A população é muito grande e as variáveis são muitas. Portanto, é óbvio que a situação seria perigosíssima e se não controlada poderia sim desestabilizar não só o Brasil, mas também toda a América Latina
Alguns dizem que a esquerda poderia reagir violentamente, até "pegar em armas" e, com o apoio de alguns governadores e suas corporações policiais, criar-se-ia uma guerra interna no país. Outros dizem que as Forças Armadas brasileiras teriam condições de controlar tudo e que em poucos dias a coisa voltaria ao normal.
O cenário a seguir foi traçado com a participação de militares de várias corporações. Atualizamos o post a pedido de alguns leitores.
Como seria essa “intervenção”, seria realizada legalmente, baseada em provas palpáveis e acusações formais contra membros do governo, como a Presidente e o Vice-presidente?
Os militares conseguiriam intervir sem disparar um único tiro, ou o sangue de nossos compatriotas – de esquerda, de direita ou sem posicionamento político, mas cooptados por um dos lados – seria derramado em nossa própria terra?
Ao final do movimento os militares seriam preservados ou novamente acabariam como os vilões da história?
Sabe-se que as coisas chegaram ao nível em que estão, de uma forma gradual, com a colaboração da própria passividade do povo brasileiro. Alguns dizem que os militares foram responsáveis pela própria sociedade perder o costume de ir ás ruas se manifestar. A verdade é que ao longo das últimas duas décadas permanecemos quietos em nossas casas, gozando de nosso conforto e assistindo do sofá a destruição de fundamentos como patriotismo, família, honestidade e honra. A sociedade esclarecida cuidou muito bem de sua própria vida e, enquanto seus interesses não eram atingidos diretamente, permaneceu quieta.
Se houvéssemos nos mobilizado para que o Brasil não fosse dominado pelas mesmas pessoas que tentaram destruí-lo no passado recente, não estaríamos agora discutindo uma questão tão complexa.
Cremos que a maioria concorda que permanecemos numa espécie de hibernação política enquanto os inimigos da liberdade agiam em altíssima velocidade.
Imaginemos uma situação hipotética, em que algum dos poderes, o Supremo Tribunal Federal por exemplo, alertado pela multidão, por conta uma situação de caos social, de seguidos confrontos nas ruas, convoque as Forças Armadas para agir. Imagine que sejam presos a Presidente e alguns de seus ministros, talvez por se negarem a cumprir decisão judicial. O que virá a seguir? Serão tempos de paz ou de guerra? Como a sociedade vai reagir? Como a esquerda vai reagir? Quanto tempo vai passar até ser restabelecida a ordem?
É difícil acreditar que o Supremo ou o legislativo federal acionem as Forças Armadas. Não há indícios de que há qualquer justificativa constitucional para que isso ocorra nesse momento. Some-se a isso o fato do supremo ter vários ministros indicados pelo Partido da situação e o Congresso ter maioria esmagadora de governistas. Porém, ainda assim, abaixo há uma visão panorâmica, hipotética e superficial, dos primeiros dias após uma suposta intervenção realizada pelas Forças Armadas.