FORÇAS ARMADAS podem ser convocadas para RESOLVER CRISE CARCERÁRIA
Como sempre as crises na segurança pública acabam caído nas mãos dos MILITARES das Força Armadas. A tropa com os piores salários – onde um general chega a ganhar menos que oficiais intermediários de algumas forças policiais – tem que se virar para desenvolver métodos e aprender a resolver praticamente tudo que se faz mal feito no país.
Patrulhar FAVELAS no Rio de Janeiro, cavar poços de água no NORDESTE, REPARAR PISTAS DE AEROPORTOS, vacinar animais, matar mosquitos, limpar bueiros, varrer ruas, catar lixo a distribuir panfletos nas comunidades são apenas algumas das inglórias tarefas designadas para os militares das Forças Armadas.
Militares mais experientes essa semana já anteviam a possibilidade de chegar nas mãos das Forças Armadas a crise carcerária. De uma forma ou de outra as últimas crises na segurança pública acabaram nas mãos das FA, por isso a lógica ja deixa os militares sobressaltados, preparados para receber a próxima bomba.
Nos quartéis alguns já brincam com isso. Num hospital naval do Rio de Janeiro nessa segunda-feira, na fila da marcação, ouviu-se de um Capitão de Corveta na fila, conversando com outro oficial: “__Prepara o navio… Bora levar esses marginais para o POIT e largar lá… coloca uns 300 de cada vez, tipo jogos vorazes… os 10 que saírem vivos como prêmio a gente liberta”. Obs: (POIT significa Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade)
Brincadeiras a parte, a situação é bem mais real do que parece. Essa semana a MINISTRA presidente do STF já mencionou o uso do Exército para ajudar no controle do CAOS carcerário.
Por enquanto se fala em uma recontagem com ajuda dos militares. Por enquanto…
“A ministra quer saber o que o CNJ pode fazer para ajudar a reduzir as tensões e conter o recrudescimento da violência no sistema carcerário. Cármen Lúcia pretende retomar conversas com representantes do IBGE e do Exército para fazer um censo da população carcerária… Para ela, a rebelião em Manaus é um fato grave, dramático, mas não surpreendente. Segundo auxiliares, Cármen Lúcia vem alertando há muito tempo sobre os riscos de rebeliões em presídios. O tema, aliás, está no topo da agenda desde que ela assumiu a presidência do STF e do CNJ.”
Revista Sociedade Militar