MUNDO MILITAR
Presidente da Associação nacional de Sargentos se reúne com Ministro da defesa em Portugal.
Lima Coelho sugeriu que por medida de economia também sejam canceladas as gratificações de representação para cargos de comando e direção, o sargento acredita que tratamentos diferenciados somente reforçam a desunião, afinal, estão todos no “mesmo barco”. O líder militar declarou há algumas semanas que “não pretende ficar de braços cruzados perante a "destruição e desagregação das Forças Armadas", e da "falta de respeito para com a lei e com os cidadãos”.
No final de uma audiência com o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, e da secretária de Estado da Defesa, Berta Cabral, o líder da ANS adiantou que popôs ao Ministro que, por medida de economía, fossem unidas as escolas de sargento das forças armadas em uma única instituição.
"Há anos que defendemos, e reforçamos hoje ao senhor ministro, a necessidade da criação de uma escola nacional de sargentos das Forças Armadas. Neste programa de contenção de meios e de despesas materiais e humanas faz todo o sentido, porque independentemente da cor da farda que envergamos nós somos sargentos das Forças Armadas e aquilo que é a formação comum deve ser dada numa escola comum", advogou.
O líder da associação sócio-profissional defendeu que, "também no plano da contenção de despesas, há mais áreas onde isso pode ser feito, nomeadamente no sistema retributivo" dos militares, acabando com o "suplemento de despesas de representação para 498 cargos de comando, direção e chefia".
"Aquela situação apenas veio causar diferenciação de tratamento e separação entre as pessoas numa instituição como as Forças Armadas, em que a coesão é um fator determinante, tratamentos diferenciados de ordem retributiva não ajudam em nada à coesão, muito pelo contrário, ajudam a alimentar a separação", alertou. António Lima Coelho considerou que as propostas que fez "foram bem ouvidas" pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco e pela secretária de Estado, Berta Cabral.{jcomments on} |
O presidente da ANS, Sargento Lima Coelho, goza de bastante status entre seus pares. Ha alguns anos, quando foi preso por conta de declarações públicas sobre a situação dos militares, recebeu várias ações de solidariedade, em uma delas os militares deixaram de almoçar nos quarteis como forma de protesto pela punição do líder.
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Informações de: https://www.noticiasaominuto.com/pais/74071/sargentos-defendem-cria%C3%A7%C3%A3o-de-escola-para-poupar-despesa#.UfmIHtJwprQ e https://portuguese.ruvr.ru/2013_01_23/militares-portugueses-acusam-governo-de-destruicao-das-forcas-armadas/