Vamos assassinar a Presidente da República?
Esse é o título de um dos capítulos do incômodo livro do cantor Lobão – que chega no momento certo – em que cada vez mais brasileiros despertam do sono hipnótico e procuram se inteirar sobre o que realmente aconteceu nos anos 60 e 70. Ousando falar a verdade e fugindo da tentação de ser politicamente correto para ser aceito, o escritor nos oferece uma leitura interessante. Se por um lado ardilosamente cutuca e irrita chavistas, guevaristas e castristas, por outro traz um deleite quase orgásmico para a parcela de brasileiros que consegue enxergar o sádico Che Guevara e seus companheiros comunistas sem a visão imposta pela ampla e intensa lavagem cerebral que já dura mais de quatro décadas, gente pouco habituada a encontrar um tão grande número de verdades em uma só obra literária.
Lobão diz: “pela lógica, se é obsceno se vangloriar por ser nazista, tão grave é se permitir ser solidário à causa cubana”, “amamos a pobreza”, “nos achamos especiais através dos nossos piores defeitos”. Vale a pena conferir.{jcomments on}
Robson.
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