RAPIDINHA. O prazo expirou… De novo. Não adianta choradeira.
RAPIDINHA. O prazo expirou… De novo. Não adianta choradeira.
Há algum tempo Dilma Rousseff foi citada pela revista Forbes como sendo a segunda mulher mais poderosa do planeta. Se isso fosse mesmo verdade dificilmente os americanos a ignorariam por tanto tempo. Passaram-se mais de duas semanas após o ultimato dado pela presidente para que os EUA expliquem o caso da espionagem. Dilma hoje declarou que já recebeu um telefonema de Obama. Ora, o caso foi escândalo mundial, e Obama deve explicações públicas à sociedade brasileira, e um telefonema que nem sabemos se ocorreu mesmo não pode ser suficiente para colocar um ponto final nessa questão. Mais um demérito para o governo.
A princípio, quando se revelou a arapongagem no fantástico (01/09), foram sete dias de prazo, os EUA não tomaram conhecimento. Depois, quando Dilma estava na Rússia, foi dado novo prazo, que era até dia 11 (quarta passada), até hoje os EUA novamente não tomaram conhecimento da reclamação. É obvio que a mídia tradicional, comprometida com interesses comerciais vai aos poucos se calando sobre a questão. Mas nós não. Gostaríamos que o governo pelo menos desse satisfações à sociedade e dissesse até onde foi a incompetência em resguardar as informações essenciais da Petrobras e governo, onde os norte americanos conseguiram entrar e quais dados importantes foram coletados pelos programas espiões.
A presidente Dilma Rousseff agora mudou o discurso, depois que os dois “ultimatos” não surtiram efeito e nem as ameaças de cancelar a viagem aos EUA. Aliás, ela vai aos EUA, na semana que vem. Ela revelou jornais do Rio Grande do Sul que vai tratar da questão da espionagem norte-americana no Brasil e da neutralidade da internet durante a abertura da Assembléia das Nações Unidas, na semana que vem, em Nova York. A entrevista foi dada a jornalistas do Correio do Povo e Zero Hora, nesta segunda-feira, 16, em Porto Alegre.{jcomments on}
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