Militares mataram o presidente Juscelino Kubitschek, com um tiro na cabeça de seu motorista, a 80 km por hora!
Essa é uma hipótese interessante, mas improvável.
Uma das “evidências” apontadas para atribuir a morte de JK às forças armadas é um suposto buraco no crânio do motorista do presidente. Ha uma declaração de que o orifício foi avistado, mas não fotografado, em 1996.
“Abrindo-se a caixa, levantou o crânio. Quando eu vi o crânio, eu vi um buraco de bala. Um provável orifício provocado por entrada ou saída de projétil de arma de fogo. Não consegui fazer a fotografia, eles fecharam.”{jcomments on}
Essa história é interessante, a morte ocorreu em 1976. Um exímio atirador seria capaz de um tiro como esse, quando o automóvel trafegava a cerca de 80 km/hora? Todos aqui sabem muito bem o quanto é difícil isso.
Pela violência do acidente pode-se esperar que outro objeto possa ter atingido a cabeça do motorista e causado a morte do mesmo, deixando o orifício encontrado? Essas hipóteses já foram levantadas?
Quem conduz os trabalhos sobre o caso é o vereador Gilberto Natali, que alega ter sido torturado pelo Coronel Brilhante Ustra.
A advogada Maria de Lourdes Ribeiro, filha de Geraldo Ribeiro, motorista que dirigia o carro do ex-presidente Juscelino Kubitschek quando ele morreu na Rodovia Presidente Dutra em agosto de 1976, disse ontem que não permitirá a terceira exumação dos restos mortais de seu pai. O pedido para um novo exame já foi feito pela Comissão Municipal da Verdade de São Paulo à Justiça de Minas, onde Ribeiro foi sepultado. O pedido foi acatado, mas condicionado à autorização da família. "Foi um acidente. Essa tese do tiro é muito primária para mim, que sou advogada. Não quero que entrem mais na vida do meu pai. Estão invadindo a nossa privacidade", disse Maria de Lourdes.
"Seria mais confortável para mim se eu comungasse com essa tese. Eu até poderia pedir indenização do governo, mas meu pai me ensinou que a mentira prende e a verdade solta. Meu pai não levou tiro", ressalta. "A Maria Estela (Kubitschek Lopes, filha adotiva de JK), também não quer mais discutir esse assunto. Ela acha que desígnios de Deus não se discutem. Ela me escreveu dizendo isso."
Ha alguns anos o motorista do ônibus da viação Cometa, que seguia bem próximo, cerca de 50 metros do opala do presidente, deu uma declaração sobre o que viu, veja abaixo.
“Não teve nenhuma explosão antes. Também se alguém atirou no motorista eu não vi, mas acredito que é muito difícil… foi acidente. Acidente mesmo. O duro é que ele (JK) estava com a passagem de avião no bolso”.
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