O presidente norte-americano disse no México que Nicolás Maduro deveria se concentrar em atender aos anseios de seu povo ao invés de fazer falsas acusações contra diplomatas estrangeiros, se referindo à expulsão dos 3 membros de sua embaixada.
Num momento como esse é importante que líderes mundiais tentem intervir de alguma forma no andamento dos acontecimentos.
É uma ofensa à terra heroica dos astecas, de Juárez, de Villa e de Zapata, do nobre e valente o povo mexicano que o presidente Obama, a partir deste país irmão, continue agredindo a um país livre e soberano da América Latina e Caribe, cujas políticas, orientações e decisões são resultado da vontade popular expressa democraticamente. A declaração que esperam os governos independentes e povos do mundo é aquela em que o governo dos Estados Unidos explica por que o financia, promove e defende os líderes da oposição que promovem a violência em nossa pátria e que esclarece com que direito o subsecretário adjunto Alex Lee entregou uma mensagem do seu governo, por meio da qual tenta condicionar e ameaçar o Estado venezuelano, pela sua decisão de fazer a ordem e a justiça valer aos responsáveis pela violência dos últimos dias.
Finalmente, o governo venezuelano reitera que continuará monitorando e tomando medidas para impedir que agentes norte-americanos busquem implementar a violência e desestabilização, e para informar o mundo sobre a natureza da política intervencionista das ações da administração Obama em nosso país. – Ministério do Poder Popular para Relações Exteriores
Se as notícias da virada de jogo na Ucrânia chegarem aos manifestantes venezuelanos isso poderá dar-lhes novo ânimo. Ao contrário do que ocorre aqui na América do Sul em relação à crise na Venezuela, ministros de relações exteriores de diversos países, inclusive França, Alemanha e Polônia conversaram durante horas com o presidente ucraniano para pedir que recue. Viktor Yanukovytch foi convencido a realizar um pacto. O governo ucraniano aceitou antecipar as eleições e criar um governo de coalizão, com a presença de representantes da oposição, o que mostra a força do povo nas ruas. Segundo a oposição mais de 100 pessoas já morreram nos combates.