Militares do Rio, agora com “status” de policiais, correm risco constante. Como fica isso?
Ao contrário dos policiais militares e civis, que desde o ingresso na segurança pública mantém uma rotina discreta para sua própria segurança e dos familiares, os militares das forças armadas nunca tiveram necessidade desse tipo de preocupação. Afinal, são preparados para uma guerra, e até há pouco tempo ninguém poderia supor que fariam parte das ações de segurança pública nas grandes cidades, lutando contra criminosos comuns.
Normalmente várias pessoas do bairro, amigos, vizinhos antigos e comerciantes, têm conhecimento de quem são os militares residentes na região, e assim como esses, a marginalidade também. Alguns militares tem até o costume de, após o expediente, ir para suas residências fardados. Com o envolvimento das forças armadas na repressão ao crime organizado surgem novas e importantes questões. Militares das forças armadas, ao contrário dos policiais, não tem o costume de andar armados e tampouco tem a “manha” que estes possuem por conta de anos na guerra contra o crime. Portanto, podem ser pegos de surpresa mais facilmente.
O blog do Montedo essa semana informou que militares da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, já estão sendo ameaçados por traficantes da região, segundo o blog a ordem é “matar qualquer naval que der mole na área”.{jcomments on}
Em janeiro desse ano um militar da Marinha foi assassinado por traficantes da região onde residia. Os marginais sabiam que era fuzileiro naval, e haviam o proibido de circular na região. Veja Aqui.
Alguns comentários sugerem que os militares deixem suas identidades em casa para que, em caso de uma abordagem por assaltantes, não sejam identificados e assassinados pelo simples facto de serem das Forças Armadas. Seria interessante que as forças armadas providenciassem uma campanha de identificação civil para seus militares, independente destes atuarem ou não nas ações de Garantia da Lei e da Ordem.
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