Exército cada vez mais hostilizado nas comunidades. Militares acabam com festa.
Com o passar do tempo e o acúmulo de ações contra meliantes das comunidades ocupadas, ao invés de crescer a confiança e reconhecimento por parte da população, parece que ocorre o contrário e há cada vez mais registros de hostilidade contra militares. O tráfico fica sufocado, o transito de compradores diminui e as pessoas ligadas à ilegalidade, principalmente os jovens, se mostram cada vez mais irritadas com os militares.
Nas redes sociais é possível ver reclamações, alguns dizem que vão resistir, exaltando a marginalidade, outros dizem que com a ocupação a situação piorou. Veja abaixo.
Na madrugada passada (10/06), marginais, que a imprensa insiste em chamar de moradores, residentes na comunidade Nova Holanda, na Maré, entraram em confronto com militares. Não ha registro de militares feridos e ninguém foi preso.
Conforme nota emitida pela Força de Pacificação, o confronto se deu nas imediações do Brizolão Elis Regina. Uma tropa que fazia patrulha nas redondezas teria sido hostilizada por “grande número de populares que arremessaram sobre a tropa pedaços de pau e de tijolos, pedras, garrafas artefatos explosivos, conhecidos popularmente por ‘cabeção de nego’”, informou a denúncia por escrito.
Segundo a Força de Pacificação, criminosos posicionados em cima de lajes na Baixa do Sapateiro e Timbáu também fizeram disparos com armas de fogo contra os militares, que revidaram mas não atingiram ninguém.
Ainda segundo a nota, acontecia uma festa na comunidade, cujos freqüentadores deram início ao tumulto. Por volta das 4h, foi determinado pela Força de Pacificação o fim do evento para evitar novos confrontos.
https://sociedademilitar.com.br