Cristãos crucificados na Síria e ninguém emite NOTA de REPÚDIO. Ninguém comenta NADA!
O repúdio à Israel veio rápido por parte das autoridades brasileiras. Os israelenses combatem o Hamas e seus túneis escavados com o auxílio de Mohamed Orsi. Quando este era presidente o Egito enviou recursos e especialistas para a escavação das rotas de contrabando e terrorismo.
Como todos sabem, a Irmandade Muçulmana, que pretende, entre outras coisas, criar um grande estado islâmico e exterminar os Israelenses, foi quem colocou o presidente Morsi no poder no Egito. Morsi logo procurou islamizar a Constituição do Egito e foi deposto. Hoje está preso, é acusado de ligação com grupos terroristas, entre eles o Hamas, e também por causar o caos no país.
As atrocidades cometidas pela IM são tão absurdas no Egito que o julgamento de Mubarack, presidente deposto por Morsi, foi relegado ao desinteresse popular. Mubarack é acusado de crimes cometidos pela forças de segurança justamente durante a luta contra os levantes insuflados pela IM em 2011. A justiça egípcia decretou ontem (09/08/2014) o fim do partido Liberdade e Justiça, braço político da IM no Egito. Quando membros da Irmandade Muçulmana foram condenados por seus crimes no Egito a esquerda brasileira se apressou em se manifestar e expressar seu repúdio.
A mesma Irmandade Muçulmana, protagonista da tão badalada Primavera árabe, que como vimos acima, está ligada ao Hamas e a Mohamed Morsi, vem promovendo matanças seguidas de cristãos e outros grupos em vários locais do Oriente Médio.
Ha alguns meses o papa declarou: “Eu chorei quando vi nos meios de comunicação a notícia de que cristãos foram crucificados em certo país não cristão”. O líder católico fazia menção aos massacres ocorridos na Síria.
Citando passagens da Bíblia e a perseguição dos cristãos pioneiros, o papa Francisco acrescentou: “hoje também há gente assim, que, em nome de Deus, mata e persegue… existem países em que você pode ser preso apenas por levar o Evangelho”.
Na mesma semana o site do Vaticano publicou artigo de irmã Raghida, que trabalhou na Síria e denunciou que cristãos estavam sendo crucificados em povoados ocupados por grupos de muçulmanos. Infelizmente as ações dos islamitas radicais continuam acontecendo, não só na Síria, mas também no Irã e na Faixa de Gaza. Na semana passada o arcebispo Aléxius, líder de uma comunidade cristã em Gaza, denunciou o Hamas por invadir uma de suas igrejas, usando o terraço para disparar foguetes contra Israel (veja aqui).
A ação dos militares egípcios, que depuseram o presidente Mohamed Morsi, se mostrou acertada e útil, na medida em que prejudica, ou pelo menos retarda a consecução dos planos da IM no Oriente Médio.
Uma nota de repúdio por parte do governo brasileiro contra a Irmandade Muçulmana deveria ser exigida por todas as lideranças cristãs do país, católicas e evangélicas. O governo brasileiro deveria declarar também que o Brasil não reconhecerá nenhum governo imposto por meio da força.
Robson.A.D.Silva – https://sociedademilitar.com.br