PUNIÇÃO do GENERAL MOURÃO – Já tentaram uma vez. Veja os documentos
Ainda na gestão ALDO RABELO o SENADO ficou indignado com as declarações do GENERAL MOURÃO quando este estava a frente do Comando MILITAR do SUL. Houve pressão para que o general fosse exonerado imediatamente e até para que fosse transferido para a reserva. Contudo, derrubar um general de quatro estrelas não é algo tão fácil assim, os pilares que os sustentam são construídos por mais de 4 décadas de Exército.
O status de MOURÃO é altíssimo tanto nos círculos de oficiais quanto nos círculos de sargentos. Hamilton Mourão é visto como um militar operacional, um oficial que parte pra cima do problema e nunca teve medo de “colocar a cara”, ou de por a mão na massa junto de seus subordinados.
Após as declarações o militar em questão passou também a ser exaltado pela sociedade como um eventual líder em caso de intervenção militar e isso aparentemente irritou mais ainda a classe política, incluindo DILMA ROUSSEFF.
Apesar das pressões de senadores e até dos chiliques de DILMA ROUSSEF, o general MOURÃO permaneceu a frente do Exército no SUL e somente foi exonerado quando seu período regulamentar foi cumprido. Após a exoneração MOURÃO assumiu cargo de maior status, a frente das finanças do EXÉRCITO BRASILEIRO.
A revista SOCIEDADE MILITAR obteve imagem do documento expedido pelo MINISTRO da DEFESA informando ao SENADO que havia determinando a apuração dos fatos relacionados ao GENERAL MOURÃO em 2015. Veja abaixo.
O que de fato aconteceu? Os fatos foram apurados com o devido rigor conforme informa o documento acima. Em se tratando de um militar a eventual “apuração” tem que ser feita por oficiais de preferência mais antigos ou no mínimo da mesma patente, portanto, também do ALTO COMANDO. Após isso chegou-se a óbvia conclusão de que o GENERAL não fez nenhuma declaração mentirosa ou que colocasse em risco o bom nome do Exército Brasileiro. Portanto, não houve punição. E assim deve ocorrer novamente nesse novo episódio, que diz respeito à palestra realizada na loja maçônica em 15 de setembro.
Ressalte-se aqui que uma punição contra um membro do ALTO COMANDO é algo muito difícil de ocorrer. Se ocorresse – num caso excepcionalíssimo – jamais seria divulgada para outros círculos hierárquicos e muito menos para o público. Como dito, o ALTO COMANDO não admite a perda de status diante da tropa e, nesse caso em particular, a punição de um general de quatro estrelas que apenas falou a verdade seria uma situação vexatória não só diante da tropa, mas também diante de toda a sociedade.
Sobre suposta tensão nos quartéis anunciada por alguns sites, isso não existe, é pura invenção. Independente de eventuais declarações de oficiais da ativa e/ou da reserva a tropa nas três forças está absolutamente tranquila e operando dentro da sua destinação constitucional. Quem diz que há tensão não sabe absolutamente nada sobre a mente militar.
Voltando apenas alguns anos no tempo pode-se recordar da determinação para que oficiais generais que assinaram o documento chamado MANIFESTO A NAÇÃO fossem punidos. O então comandante do EXÉRCITO protelou a questão até que tudo caísse no esquecimento.
Veja a lista de oficias generais que assinaram o MANIFESTO A NAÇÃO