General Villas Bôas diz que obediência ao ESTADO TEM LIMITE.
Uma mensagem postada hoje no twitter do GENERAL VILLAS BÔAS com toda certeza deixará de cabelos em pé aqueles que temem que os militares das Forças Armadas executem alguma ação para retirar as instituições brasileiras das mãos dos políticos corruptos.
As solicitações por intervenção militar não param de crescer e apesar da possibilidade dessa ação ser reiteradamente afastada pelo comandante do Exército, a mensagem certamente pode ser entendida como uma espécie de recado para o parlamento, que discute nos próximos dias a questão do FORO PRIVILEGIADO.
Um militar ouvido pela Revista Sociedade Militar diz que: “O recado foi bem claro, os comandantes só obedecerão até o limite em que o poder constituído age em favor da sociedade. Obediência tem limite, e até dentro da caserna todos só cumprimos aquilo que está dentro da lei, se percebemos o erro e nos calamos – também erramos – omissão também é crime. Concordo com o general, se o ESTADO estiver contra o POVO os militares se posicionarão a favor do POVO“.
O general não abre mão de deixar claro que o Exército é o mesmo de 1964, mas é normalmente bastante ponderado em suas declarações. Dessa vez deixa escapar uma declaração forte e significativa. Ao comentar a frase de Huntington sobre as virtudes dos militares, entre elas a obediência, o oficial enfatiza que o poder de exercer a violência, delegado às Forças Armadas, é pra ser usado em favor da SOCIEDADE, DA QUAL OS MILITARES SÃO SERVOS.
“A lealdade e a obediência são as mais altas virtudes militares; mas quais serão os limites da obediência?” O Estado, ao nos delegar poder p/ exercer a violência em seu nome, precisa saber q agiremos sempre em prol da sociedade da qual somos servos”, disse o General, que comanda o Exército Brasileiro.
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