Texto republicado /
Nos últimos meses o debate entre direita e esquerda alcançou proporções jamais vistas no país. Aqueles que se dizem de esquerda foram deixados a vontade, impuseram sua filosofia de vida, criaram sistemas para autoproteção etc. Mas, esse grupo não se deu por satisfeito e, por métodos ilícitos, buscou se eternizar no poder, buscou reescrever a história de nosso passado e, pior, acabava com as perspectivas de futuro do Brasil.
Isso fez com que a parte da sociedade que permanecia calada, interessada em estudar, trabalhar e cuidar da família, desinteressada de tomar parte em movimentos políticos, fosse forçada a sair de dentro de suas casas para lutar por seus direitos, por sua liberdade e pelo futuro de seus descendentes. Para surpresa de muitos, esse grupo foi chamado de “de direita”, ou “conservadores”. Para eles não importa muito o nome, o que importa é resgatar o futuro do Brasil.
Logo se percebeu que compõem uma parcela extremamente significativa da sociedade brasileira e muitos já se arrependem de tê-los desafiado. Essa gente está agora cada vez mais disposta a expor sua opinião e até ir para a rua se manifestar publicamente contra posicionamentos que considera prejudiciais ao país.
A evidente polarização da sociedade foi criada pela própria esquerda, que insistiu em conduzir o governo com base em ideologias fracassadas há décadas. Para isso, entre outras ações, endossa os desejos absurdos das “minorias” que a apoia, dá cargos comissionados para militantes políticos, paga subsídios para uma enorme parcela da sociedade, usa estatais para alimentar financeiramente suas organizações e reescreve a história recente do Brasil, tentando justificar ações ilícitas dos principais membros do atual governo, transformando-os em heróis.
Querem transformar heróis em vilões e vice-versa.
A coisa toda começou nos idos de 2013. A Revista Sociedade Militar tem um registro completo das primeiras movimentações. No dia 22 de março de 2014 milhares de pessoas insatisfeitas com o governo foram às ruas em algumas capitais, em comemoração dos 50 anos da realização da marcha da Família com Deus, que antecedeu a intervenção militar de 31 de março de 1964. A ação dos militares impediu que o país fosse lançado num período de atrocidades e massacres, que ocorreram em todos os países comunistas.
Esse grupo que se concentrou em São Paulo em 22 de março de 2014 já se autodenominava como DE DIREITA e inegavelmente foi uma das primeiras mobilizações físicas da grande reação popular contra a esquerda.
As manifestações obtiveram pouca cobertura da mídia, como já era previsto. Contudo, a mobilização na internet, que precedeu o ato, continuou crescendo absurdamente, a ponto de alguns grupos e comunidades no facebook contarem hoje com mais de 1 milhão de membros.
Alguns grupos como o Revoltados Online, deixaram de pedir intervenção militar e assumiram postura unicamente ANTI-ESQUERDA, sem mencionar os militares. As mobilizações dai por diante ocorreram diversas vezes nos meses subseqüentes. Em algumas manifestações os intervencionistas chegaram a ser rechaçados por outros grupos de direita.
O movimento de oposição se mantém diuturnamente aceso nas redes sociais e já contribuiu para que Dilma quase não fosse re-eleita e que seu impeachment ocorresse em seguida.
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Um RESET no BRASIL!
Em meio aos movimentos de oposição ainda em franco crescimento há uma quantidade razoável de pessoas que não mais acredita em soluções políticas, eles preferem um tipo de “RESET” no Brasil, um começar de novo. Esse grupo diuturnamente povoa páginas de assuntos militares e segurança pública e as redes sociais das Forças Armadas, postando mensagens de incentivo ao que chamam de “intervenção militar constitucional“.
Como seria essa “intervenção”, seria realizada legalmente, baseada em provas palpáveis e acusações formais contra membros do governo, como a Presidente e o Vice-presidente?
Os militares conseguiriam intervir sem disparar um único tiro, ou o sangue de nossos compatriotas – de esquerda, de direita ou sem posicionamento político, mas cooptados por um dos lados – seria derramado em nossa própria terra? Ao final do movimento os militares seriam preservados ou novamente acabariam como os vilões da história?
Infelizmente ao longo desses cinco anos surgiram líderes carismáticos que orientam grande grupos de intervencionistas em suas ações. Criaram sites, criaram até rádios online. Recebem doações em dinheiro e cartões de crédito. Alguns espalham mentiras em tom apocalíptico, como a fábula dos milhões de chineses que chegariam no Brasil ou a construção de uma base russa no interior da Amazônia. Apresentar cenário apocalíptico e em seguida soluções milagrosas é a fórmula mágica dos grandes charlatões, como Jim Jones e Manson. Assim essas lideranças angariam seguidores fieis, que os obedecem cegamente e vão e vem de acordo com suas ordens.
Os intervencionistas manipulados por essas lideranças adquiriram postura militar, se vestem como militares, cantam canções militares, usam linguajar militar e – o pior – obedecem ordens de seus lideres sem contestar, o que os torna potencialmente perigosos.
A INTERVENÇÃO
Imaginemos uma situação hipotética, em que algum dos poderes, o Supremo Tribunal Federal por exemplo, alertado pela multidão, por conta uma situação de caos social, de seguidos confrontos nas ruas, convoque as Forças Armadas para agir. Imagine que sejam presos a Presidente e alguns de seus ministros, talvez por se negarem a cumprir decisão judicial. O que virá a seguir? Serão tempos de paz ou de guerra? Como a sociedade vai reagir? Como a esquerda vai reagir? Quanto tempo vai passar até ser restabelecida a ordem?
Abaixo há uma visão panorâmica, hipotética e superficial, dos primeiros dias após uma suposta intervenção realizada pelas Forças Armadas.
O que aconteceria com o Brasil se as Forças Armadas resolvessem intervir?
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Após uma reunião a portas fechadas entre os três comandantes militares e o Ministro da Defesa ficaria acertado quem seria o líder do movimento. A seguir os comandantes se reuniriam com seus subordinados. O Exército reuniria o ALTO COMANDO, a Marinha o Almirantado e a Força Aérea reuniria o Alto Comando da Aeronáutica. Até então todas as ações e informações seriam reservadas apenas aos oficiais generais e seu estado maior. Nas reuniões seria definido quais seriam as primeiras ações e – diante da exposição das exaustivas análises prospectivas já existentes – se definiria como seria enfrentado o inevitável quadro caótico em que seria jogado o país.
Em seguida. Provavelmente, como uma das primeiras ações, uma tropa de elite, do Exército ou da Marinha, silenciosamente entraria no Palácio do Planalto ou, mais provavelmente, no Palácio do Alvorada – o que seria mais discreto – e colocaria sob custódia o Presidente da República. Ele seria discretamente transportado para um local afastado, um quartel ou talvez um navio, para evitar manifestações e tentativas de resgate. Poderia ainda ser mantido em sua própria residência, sob vigilância.
Presidentes do Senado e Câmara talvez também fossem detidos. Provavelmente em poucas horas um deles proporia um acordo, em troca de salvo-conduto viria a público expressar a concordância com a ação das Forças Armadas. Contudo, pelo seu envolvimento com a corrupção generalizada os militares rechaçariam qualquer negociata desse tipo.
Alguém avisaria a imprensa do “desaparecimento” do chefe do Executivo, diria que viu “homens de preto” entrar nas residências oficiais e a notícia se espalharia como um rastilho de pólvora. A grande rede entraria em polvorosa. Uma síntese das intenções das Forças Armadas seria imediatamente veiculada em rede nacional para que toda a sociedade ficasse ciente da motivação e das ações em curso.
Os primeiros países a se manifestar seriam Venezuela e Cuba, que emitiriam notas de indignação e insistiriam para que a ONU, OEA e os Estados Unidos se posicionassem contra o novo governo instaurado provisoriamente no Brasil.
Uma espécie de “êxodo político” ocorreria. Centenas de parlamentares, federais e estaduais, com envolvimento em ações ilícitas – aterrorizados ante a perspectiva de julgamentos rápidos e rigorosos – tentariam sair do país o mais rápido possível. Embaixadas e Venezuela e Cuba se colocariam a disposição para receber os “refugiados”. As forças armadas não iriam intervir para conter esse êxodo.
Força Nacional
Haveria a princípio uma tentativa, por parte de algum parlamentar, de mobilizar a Força Nacional a enfrentar as Forças Armadas. Contudo, nesse momento a Força Nacional, que hoje já possui militares das Forças Armadas em suas fileiras, já estaria sob o comando de um General de divisão.
Alguns estados da federação que possuem governos de esquerda inevitavelmente acionariam prontamente suas polícias militares e estas, colocadas de prontidão, guardariam as instituições públicas, como palácios dos governos estaduais, prefeituras e Assembléias Legislativas. Mas, oficiais entrariam em contato com o comando das corporações e, acredita-se, após constatar que a situação é irreversível e com um fim justificado, muitos comandantes hesitarão em se manter fieis aos governos locais.
É – infelizmente – quase certo que haverá alguma insatisfação e quebra de hierarquia em várias instituições de forças auxiliares, em vários estados da federação. Contudo, diante do já observado viés direitista da maior parte dos militares estaduais, acredita-se que em pouco tempo as polícias vão ser “pacificadas”, aderindo a ação das Forças Armadas.
É esperado que em menos de uma semana a relação com as Forças Auxiliares esteja 98% pacificada.
Governo Provisório, Polícia Federal
A policia federal, que já trabalha em estreita ligação com as Forças Armadas, cuidadosamente informada de tudo poucos minutos antes da primeira ação, se manteria afastada por dois ou três dias. Após isso acataria, assim como a justiça federal, a instalação do governo provisório, formado por militares e parlamentares de conduta comprovadamente ilibada.
Outros órgãos e agências, dos níveis Federal, Estadual e Municipal, se farão presentes dentro da nova estrutura de emergência e atuarão segundo os princípios previstos para as atuais operações de Garantia da Lei e Ordem. Desta forma, será fundamental o estabelecimento de um centro de informações Interagências, que deve ter como sede a Agencia Brasileira de Inteligência.
Cargos chave da ABIN, que hoje é subordinada a um general, seriam preenchidos por militares dos serviços de informação das Forças Armadas e/ou auxiliares.
Os procedimentos para interligação de todos os serviços de inteligência das forças auxiliares/segurança pública seriam iniciados e colocados em prática imediatamente. Ainda no primeiro dia seria criado um CCOp (Centro de Coordenação das Operações), este deve ser organizado como um Estado-Maior militar, no qual serão agregados representantes de outros órgãos de segurança.
A interação dos integrantes do CCOp se dará de acordo com os princípios norteadores de uma operação interagências e para que não se incorra em erros ocorridos no passado, deverá obrigatoriamente existir as seguintes seções.
Inteligência/contrainteligência – Assuntos Civis – Comunicação Social (imprensa, mídia, tv, internet, redes sociais) – Comunicações (incluindo Guerra Eletrônica e Defesa Cibernética) – Assessoria Jurídica e Operações Psicológicas.
Após dois ou três dias os sindicatos fieis ao governo deposto, junto com movimentos sociais, certamente cruzarão os braços e paralisarão meios de transporte, refinarias e sistemas de comunicação. A batalha na questão da infra-estrutura e logística deve então se iniciar na questão energética / transportes. É obvio que as Forças Armadas não teriam gente suficiente para suprir essas lacunas nas primeiras semanas após uma intervenção, o caos poderia começar por aí.
Logo – por ação de sindicatos ligados a esquerda – faltaria transporte público e alguns itens básicos para a sociedade. A população seria aconselhada pelos militares a permanecer em casa e somente membros de serviços essenciais, como hospitais e centrais de água e esgoto, permaneceriam trabalhando.
O Movimento dos Sem Terra, Sem Teto, CUT e partidos radicais como o PSTU, fieis ao governo esquerdista, se levantarão e em alguns pontos conseguirão por em prática suas táticas de guerrilha urbana há muito estudadas no manual de Mariguella e outros similares. Estudantes das universidades federais filiados aos Diretórios estudantis se alinhariam aos militantes de esquerda e marcharão nas grandes cidades, promovendo estrondoso vandalismo e quebradeira.
Perto dos grandes centros as redes de distribuição seriam assumidas por militares, mas seria impossível fazer isso a nível nacional. Portanto, nas áreas rurais usinas hidrelétricas e redes de energia seriam sabotadas com o objetivo de desestabilizar o governo provisório. Instituições públicas e hospitais certamente interromperiam seus serviços por causa disso.
O caos está ainda no início.
Obviamente, os militares apresentariam, acompanhados de alguns juízes federais e desembargadores de grande credibilidade, uma lista detalhada e incontestável de provas palpáveis contra os políticos retirados de seus cargos. listariam ainda os prejuízos que seus atos causaram ao país. Na medida em que fossem coletados mais dados, o procedimento de informar a sociedade dos fatos seria feito diariamente em todos os grandes veículos de comunicação de massa. Mas, pela grande rede, a esquerda e os aliados do governo deposto fariam campanha emocionada, intensa e mentirosa contra o governo militar.
Com isso, outras medidas rígidas e impopulares, como restrição do uso da internet, censura e fechamento de emissoras de rádio e TV, sem dúvida ocorreriam para evitar que a esquerda se organize e novamente manipule a sociedade. É obvio que algumas pessoas teriam sim que ser vigiadas de perto. Logo alguns seriam presos preventivamente e interrogados. As acusações de “desaparecimentos” e “tortura” voltariam e seriam usadas para desacreditar a operação em andamento.
A oposição então usaria artifícios como rádios pirata e impressões clandestinas, e em declarações sentimentais e nostálgicas, evocando os anos 70, diria ao povo que os militares “deram o golpe” novamente, que “fizeram o mesmo que em 1964”. Convocariam a sociedade para “fazer parte da história” e ir à luta pela “liberdade e democracia”.
Os líderes dos movimentos apelariam para a emotividade, criando nos jovens, facilmente manipulados, um sentimento de que são uma espécie de resistência democrática, similar ao que a esquerda diz que foi no passado. Cantariam “hinos” como: “Caminhando contra o vento…” e ‘Bem vamos embora que esperar não é saber…”
Seria como um replay dos anos 60/70
É possível que, por conta do caos generalizado, carência de itens básicos, falta de informações e intensa propaganda ideológica, parte da população, ainda nos primeiros dias, demonstre insatisfação contra os militares e se some àqueles que se posicionam contra a ação das Forças Armadas, engordando mais ainda as manifestações nos grandes centros urbanos.
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As forças armadas reprimiriam as manifestações da maneira menos violenta possível. Há sempre o risco de enfrentamento contra policiais avulsos e agentes de segurança ainda fieis ao governo em meio aos insatisfeitos. Infelizmente poderia ocorrer violência, feridos e mortos de ambos os lados.
Caos generalizado
É quase certo que o Brasil enfrentaria um longo período de gigantesco caos generalizado, talvez por muitos meses. Pelas proporções continentais do país, é impossível prever os desdobramentos dessa questão. Seria um momento complicado. Exportações seriam prejudicadas por algum tempo, produção e transporte de carne, leite e outros itens também. Atendimento nos hospitais também seria prejudicado, cirurgias canceladas, pessoas precisando de atendimento urgente morreriam por conta do momento complicado, isso é inevitável.
Alguns que hoje pedem uma ação mais radical logo tentarão então convencer os militares a recuar. Acusando-os de arbitrários.
A princípio os militares não acionariam reservistas, eles seriam um grande risco dentro da caserna, haja vista que uma parcela significativa da juventude brasileira – por meio de um processo lento e contínuo – se tornou simpática aos ideais esquerdistas. Muitos jovens de hoje enxergam desertores e terroristas do passado, que lutaram contra seu próprio país, como figuras em quem se espelhar. Por conta disso é muito mais seguro que, em um primeiro momento, o reforço no efetivo seja feito por militares profissionais recém transferidos para a reserva.
A convocação da reserva num caso como esse deve ser um processo extremamente criterioso, e por isso com toda certeza seria realizada de forma seletiva, lenta e gradual.
Nos primeiros dias os militares das Forças Armadas teriam que assumir parte das funções de segurança pública em muitos locais, a tropa precisaria se concentrar nos grandes centros. Ainda que o poderio militar do Brasil seja bastante superior ao de seus vizinhos bolivarianos, é possível que quartéis do Exército situados no extremo norte tenham que reforçar o contingente. É provável que aliados tradicionais da esquerda desloquem tropas para áreas fronteiriças dentro de seus países obrigando-nos a manter grandes efetivos nessas regiões.
As Forças Armadas se manterão vigilantes porque a questão territorial é de suma importância. Caso contrário nações fronteiriças ligadas à filosofia de esquerda podem se aproveitar do momento e tentar recuperar algum território perdido no passado.
Pode haver até tentativas de solução de continuidade da federação.
Se o comando militar do SUL, junto com as unidades da MB e FAB não ocuparem imediatamente espaços nas principais cidades da região SUL, alguns aproveitadores podem tentar iniciar um processo de independência, algo que já é ensaiado ha algum tempo.
Combatentes de Cuba, Venezuela e Bolívia podem entrar clandestinamente no país e se aliar ao exército de insatisfeitos. Aqui seriam exaltados e até comandariam aqueles que perderam a “boquinha” e que tentarão a qualquer custo retomar o poder. Líderes como Maduro veriam no caos a chance de criar a utópica “pátria grande” bolivariana.
Da mesma forma que no passado, militantes de esquerda se organizariam em grupos de guerrilha urbana. Certamente usariam até nomes de grupos do passado, como MR8 etc. Com ataques surpresa e ações do gênero, grupos espalhariam o terror nas noites das grandes cidades, sem se preocupar se estarão fazendo vítimas inocentes, como é de seu feitio. Hoje há maior facilidade em se adquirir armamento portátil, sem contar as armas que já existem nas mãos do crime organizado, isso tornaria as coisas mais difíceis ainda para as Forças Armadas.
Inimigos que surgem em guerras intestinas normalmente não respeitam convenções internacionais, uniformes e tipos ideais de armamento. Militantes de esquerda armados sempre se escondem em meio à multidão, expropriam propriedade alheia, se mantém à paisana e usam artefatos e métodos ilegais como bombas caseiras, incêndios criminosos e sequestros. Mais pessoas inocentes morreriam.
O enfrentamento seria bastante complicado e, como no passado, os tribunais revolucionários voltariam e qualquer um militante que desistisse de sua luta seria executado pelos próprios “companheiros”. As mortes, obviamente, seriam “jogadas nas costas” dos militares.
Ha indícios de que o crime organizado se aproveite da desorganização generalizada para saquear indiscriminadamente a sociedade e possivelmente decida apoiar indiretamente o governo deposto, realizando atentados contra militares e forças de segurança, haja vista que militares ha algum tempo vem causando dificuldades aos criminosos comuns, atuando nos grandes centros com rigor e reforçando as fronteiras para reprimir o tráfico de entorpecentes e armas.
Alguns acreditam que a esquerda também usaria um exercito de estudantes secundaristas – menores inimputáveis – para atacar com violência as forças de segurança fieis ao governo. Se reprimidos duramente, logo a esquerda espalharia boatos dizendo que “Militares torturam e prendem estudantes menores de idade”.
Pressões externas e ameaças de sanções econômicas poderiam ocorrer. Mas, esse problema seria talvez um dos menores, vencido rapidamente, devido a enorme relevância de nosso mercado em nível mundial e consciente por parte da maioria dos países de que os últimos governos do Brasil são terrivelmente corruptos.
Muitas pessoas têm dito nos campos para comentários aqui da Revista Sociedade Militar que um governo corrupto mata muito mais do que uma guerra civil, que o desvio de dinheiro que poderia ser aplicado em saúde e saneamento acaba por ceifar milhares de vidas. Sem contar a criminalidade que ceifa dezenas de pessoas todos os dias.
Sim, tudo indica que isso é verdade. Mas, ainda assim devemos a todo custo procurar uma solução pacífica para as questões que nos afligem. Enquanto existirem vias democráticas a sociedade deve buscar o protagonismo político.
Paramos por aqui com essa descrição fictícia, mínima diante da quantidade enorme de variáveis possíveis. Cremos que deu pra ter uma pequena ideia de que uma “intervenção” não é algo tão simples. Os acontecimentos acima descritos, e milhares de outros detalhes que um livro médio não comportaria, afetariam o TODO da sociedade brasileira, cerca de 200 milhões de pessoas por um período que pode ultrapassar 10 anos.
Ressalte-se aqui que a própria sociedade inevitavelmente começaria a acusar os MILITARES das dificuldades momentâneas relacionadas à logística, abastecimento, energia, internet, comunicações etc.
A intervenção pode acontecer?
É claro que sim, tanto no Brasil quanto em qualquer nação onde exista uma força armada comandada por homens. Contudo, é improvável. Há consequências imediatas e duras para todos os envolvidos. E aqueles que tem o poder de decidir certamente levam isso em consideração, além de terem a certeza que serão responsabilizados se as coisas não derem tão certo quanto preverem .
As apurações da atual Comissão Nacional da Verdade indiscutivelmente tem um grande poder dissuasório contra qualquer tentativa de insurreição por parte dos militares, e mostram que o povo pode sim ser atirado contra membros do grupo que o socorreu.
Nosso país é gigantesco, complexo, pluripartidário, repleto de ONGS e Grupos de esquerda que, como foi dito, provavelmente apoiariam o governo destituído compulsoriamente. Seria uma situação complexa, muita gente sofreria, principalmente os mais humildes, crianças e idosos.
Ha grande risco de que a população, já pré-condicionada a crer que militares são autoritários e “torturadores”, se volte contra as próprias Forças Armadas. Essa possibilidade aumentaria na medida em que cresceria a insatisfação e insegurança geradas pela interrupção de serviços essenciais como telecomunicações, energia etc.
“Os militares deram o golpe”, diriam.
Ficam alguns milhares de questionamentos. Entre eles: Ao final dos processos legais, que poderiam durar anos, todos os membros do partido majoritário seriam condenados? Ou sobraria alguém para reergue-lo da cinzas? Em pleno séc. XXI poderia-se bani-los do país? A sociedade civil ajudaria os militares a aguentar a pressão interna/externa? Legalmente os partidos de esquerda poderiam ser extintos? Seus membros teriam os diretos políticos cassados ou depois de alguns anos retornariam com mais força e status de injustiçados, inaugurando uma nova onda de revanchismo?
Sabemos que a própria sociedade, com a ajuda das Forças Armadas, livrou o Brasil uma vez do autoritarismo com fundamentos marxistas, indo para as ruas. É perfeitamente possível que isso agora seja realizado pela via democrática, temos pessoas, armas e ferramentas para isso
Onde está a sociedade que não quer urnas eletrônicas? Se acham isso tão importante porque motivo não foram às ruas se manifestar contra e permanecer lá até que fossem atendidos? A sociedade ainda depende de SIGLAS para se movimentar.
Estamos diante do maior escândalo já visto no planeta, os pilares dos partidos nunca estiveram tão abalados e aos poucos percebe-se gente abandonando o barco, antes do naufrágio, que é iminente. Não conseguiríamos vencer sem a tutela dos militares? Nossa sociedade nunca amadurecerá?
Ninguém, seja militar ou civil, tem permissão para falar em nome das Forças Armadas. Contudo, é preciso lembrar que as instituições militares não dormem nunca. Se de fato houver risco iminente à Soberania Nacional, sabemos muito bem que cada um cumprirá com o seu dever.
A paz queremos com fervor, a guerra só nos causa dor. Porém…
A maior parte dos intervencionistas atua, ainda que em uma utopia, de forma pacífica. Eles realmente enxergam as FA como única opção e lutam por isso. Com seus acampamentos e manifestações tentam convencer os militares de que já é o momento de agir.
A questão é mais complexa do que parece.
É honesto tentar instigar outros a correr riscos e cometer ilícitos em nosso lugar? Irresponsavelmente, a maioria dos que agem assim permanece escondida dentro de seus quartos, apenas se manifestando por meio de seus teclados. Não estariam de forma covarde e omissa tentando jogar o país no caos generalizado? O que muito provavelmente custaria a vida de muitas pessoas.
Por fim, os militares sabem muito bem que uma ação precipitada e ilegal do tipo que se pede acabaria dando aos políticos da atualidade a oportunidade de ser reconhecidos novamente como vítimas de um golpe militar. Seriam de novo chamados de heróis da democracia e os que já estão presos por corrupção logo pegariam uma carona e ganhariam sua anistia remunerada.
Quanto aos militares “golpistas”, seriam presos, condenados e expulsos das Forças Armadas. Certamente com o apoio da própria sociedade, mais uma vez manipulada, iriam parar na cadeia como criminosos comuns.
Se o grupo de “intervencionistas” despertasse dessa alucinação, resolvesse sair em peso de trás de seus monitores e empreendesse em peso uma oposição continua, inteligente e corajosa, talvez o trabalho daqueles que realmente acrescentam vitórias nessa guerra se tornasse um pouco mais fácil. Contudo, infelizmente, ao invés de agir racionalmente, essa pequena e barulhenta malta, que se diz oposição, não discute racionalmente, não contra-argumenta. Apenas, a exemplo do que faz a esquerda, tenta desqualificar qualquer um que discorde minimamente de seus métodos esdrúxulos, chamando-o de golpista, covarde, petralha e coisas do gênero.
Já foram vitimas da fúria desses caluniadores Vários Militares da ativa e reserva, Bolsonaro e seu filho, que é policial, Robson A.DSilva, de Revista Sociedade Militar, Marcello Reis do Revoltados Online, Lobão, Felipe Moura da Veja, General Paulo Chagas e muitos outros que ousam discordar da vontade de uns poucos que tentam, da forma errada, forçar os militares a realizar a “intervenção militar constitucional”.
“A direita hoje em dia é campeã em receber presentes políticos e se recusar a abri-los. Daí perdem as melhores oportunidades“. Frase de L.A
Caso um governo derrotado em eleições ou deposto por um impeachment se recuse a abandonar o Planalto e algum grupo ouse tentar usar a força para mante-lo no poder, o que geraria uma situação perigosa, seria concebível cogitar a ação das Forças Armadas para o restabelecimento da ordem. Contudo, não é isso que no momento ocorre no país.
Defender a intervenção militar, principalmente diante da falta de políticos honestos, é compreensível. Contudo, não é admissível que profissionais do direito distorçam a interpretação da lei, levando milhares de pessoas a ingenuamente acreditar que existe em nossa Carta Magna uma previsão para a chamada “intervenção militar“. Os constituintes cuidaram muito bem para que não houvesse qualquer brecha que desse aos militares a oportunidade de agir sem que as instituições aprovem.
O artigo que diz que todo poder emana do povo seria mais plausível e aplicável. Se o povo realmente for para as ruas em massa a sua vontade inevitavelmente será obedecida em relação a deposição do atual governo. Mas, isso não significa que militares ocuparão o lugar vago.
É um equívoco gigantesco defender o que chama-se de “intervenção militar” se amparando no Art. 142 da Constituição Federal. Aqueles que assim procedem deveriam pegar suas Constituições e consultá-las. Se assim o fizerem, atestarão que está bastante obvio que a convocação dos militares federais para garantir a lei e ordem deve partir de um dos poderes constitucionais.
Primeiro: Deve haver risco à lei e ordem. Segundo: As F.Armadas devem ser convocadas por um dos poderes. O que estiver fora disso será contra a lei. O militar que se aventurar a fazer isso age contra regulamentos militares e contra a própria lei, e pode ser preso.
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Alguns meses atrás, aqui mesmo nesse site, lemos um artigo no qual um General de Brigada convoca a sociedade a se manifestar e expressar sua insatisfação, não há fraude ou governo corrupto que resista à ação crescente da sociedade mobilizada, insistindo em mudanças em torno de ideais lícitos. Como disse um líder preso recentemente na Venezuela, quem se cansa perde. #ElQueSeCansaPierde.
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