Frente contra a INTERVENÇÃO no Estado do Rio de Janeiro. “Terror e Sangue”
“o Exército nas ruas deixou como saldo o terror e sangue de trabalhadores no chão desta cidade…”
Universidades públicas do Rio de Janeiro encabeçam movimentos para criar obstáculos a ação das Forças Armadas no combate a criminalidade no Estado do Rio de Janeiro.
Representante da Federação das Favelas do Estado do Rio de Janeiro disse que essa intervenção não começou agora: “…essa nova intervenção militar não começou ontem, anteriormente tivemos as UPP’s (unidades de policia pacificadora), as operações respaldadas sob a GLO ( Garantia da lei e da ordem) e PLC 44/2016 que passa para a justiça militar a responsabilidade de julgar as violações cometidas pelos integrantes das forças armadas em suas intervenções. Essas mesmas forças intervencionistas estiveram recentemente em missões de paz no Haiti e favela da Maré onde podemos observar que grande parte das ações foram marcadas por violação de direitos humanos.”
Outro trecho de texto, encontrado no site da Federação das Favelas diz que os militares levam a morte até as comunidades, o que não é verídico, sabemos que morte e terror são usadas por criminosos como estratégia para manter as comunidades dominadas.
Em certo trecho o autor concorda com o que dizem alguns generais, que as Forças Armadas são composta por militares treinados para atuar em situações extremas. O exército é uma tropa treinada para matar e atuar em tempos de guerra, diz.
“…O que a favela precisa na verdade é de uma intervenção social, que inclusive contaria com a participação das forças armadas. Precisamos de escolas e creches, hospitais, projetos de geração de emprego e renda e políticas sociais voltadas principalmente para juventude. Precisamos de uma intervenção que nos traga a vida e não a morte. O exército é uma tropa treinada para matar e atuar em tempos de guerra. As favelas nunca declararam guerra a ninguém.”
Segundo imagem informações recebidas pela Revista Sociedade Militar, um comunicado divulgado pela Associação de Docentes da Universidade Federal Fluminense o ato público (que na verdade tenta dar um tom de organização ao movimento que já ocorre há semanas) vai acontecer nessa terça-feira, 13 de março.
Veja o texto divulgado na UFF
O ato, organizado pela frente nacional de defesa das instituições públicas de ensino superior será apoiado pela AduFF, Sindicato dos profissionais da Educação – RJ e Federação das Favelas.