Generais endossam as declarações de VILLAS BÔAS. Militares arregaçam as mangas e declaram que espadas estão prontas.
Militares da ativa e reserva seguidamente respondem afirmativamente às declarações do Comandante do Exército. Membros do Judiciário como o juiz Marcelo Bretas também apoiam o comandante. A mensagem do General recebeu 30 mil interações, entre curtidas e compartilhamentos, em poucos minutos.
“Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais.” Gen Villas Bôas.
Nosso legislativo federal legisla em causa própria e é quase todo composto por políticos implicados em pendengas jurídicas, nosso Executivo é liderado por alguém que se aliou a uma corrupta que por sua vez foi apadrinhada pelo líder maior da máfia política. A esperança recai então sobre o judiciário. Não há mais como negar que nossa democracia está por um fio.
Se nessa quarta-feira o STF decidir contra o povo, instantaneamente evapora com o que resta de fé nas instituições democráticas. A sociedade entenderá de vez que políticos eleitos no sistema chamado de representativo representam na verdade seus próprios interesses. E daí por diante é impossível prever o que acontecerá.
O que restará de esperança? Para quê urnas? perguntarão.
No minuto seguinte o povo pode se colocar em massa na frente dos quartéis exigindo que a coisa toda seja reiniciada.
Se os ministros do STF se mostrarem como meros vassalos da máfia de políticos que hoje se une em prol da restauração da impunidade, que isso fique bem registrado para que as gerações vindouras saibam que não foi o povo clamando nas ruas e muito menos os militares que “deram o golpe”. As ações empreendidas serão apenas remédios necessários para curar o mau causado pelos verdadeiros inimigos da nação. Aqueles que habitam nos palácios.
Que todos saibam que os culpados são aqueles que compõem a máfia política. Estes extrapolaram todos os limites, usando recursos públicos para levar vidas principescas e se eternizar no poder, quase todos em nome de uma filosofia há muito fracassada que tem dividido o BRASIL ha décadas, estacionando-nos estrategicamente em uma batalha filosófica já vencida em todo o mundo desenvolvido.
Dessa vez a história será escrita da maneira correta.
Se as Forças Armadas tiverem que assumir o controle desse país a limpeza começará por cima, o processo poderá se estender por meses, anos. Mas podem ter certeza de que até o último balde de roupa suja será lavado. A coisa dessa vez não vai parar no meio. Ninguém será poupado de responder pelo que fez e muito menos de restituir o que pilhou. E mais, a corte maior não será mais composta por ministros com notório apadrinhamento político.
Se tivermos que agir não precisaremos do endosso da chamada comunidade internacional, que nada entende de nossas questões internas, e muito menos do afirmativo dos politicamente corretos.
Senhores, e senhoras, as cartas estão na mesa.
É a sua vez de jogar.
Editorial de Revista Sociedade Militar