“é traição sim… somos família, direita… mas Bolsonaro está nesse ponto traindo a tropa, principalmente os que já foram prejudicados pela MP 2215… vai ter coro de traidor sim… não sou de associação nenhuma, não tenho rabo preso e não tenho que puxar saco de ninguém pra me colocar como candidato… o presidente só atendeu os policiais depois que o chamaram de traidor… a que ponto chegamos!”, diz um suboficial.
Vários militares passaram essa terça-feira viajando para Brasília, a intenção é comparecer ao auditório onde se dará a leitura do relatório feito pelo Relator do PL 1645, o deputado Vinicius de Carvalho. Lideranças tradicionais como Ivone Luzardo, ativista militar experiente, já se demonstraram muito indignadas com a divisão que o PL1645 tem causado na tropa. Outras lideranças, ligadas a grupos em redes sociais declaram que vão se fazer representar de forma mais ponderada. protocolando documentos, abaixo assinados e explicando aos parlamentares os problemas do PL 1645. Esses militares pretendem protocolar um abaixo-assinado na mesa diretora e entregar cópia para o presidente da comissão que analisa o PL 1645, deputado José Priante. Esse grupo divulga mensagem nas redes solicitando que “não é pra chamar o presidente de traidor e nem de bandido, nada disso“.
Graduados tentarão pressionar os parlamentares para que o PL 1645 seja modificado e que os valores sejam melhor distribuídos. Os militares estão revoltados com vários itens do PL, entre eles o que chama mais a atenção é a concessão de uma gratificação de representação só para oficiais generais mesmo na reserva.
A revista Sociedade Militar foi informada de que lideranças do Partido dos Trabalhadores já tem em mãos um pedido de suspeição feito contra o relator do PL 1645, a intenção seria realizar uma queixa formal no Conselho de Ética da Câmara dos deputados.