O número de militares e membros de suas famílias que residem na Baixada Fluminense no estado do Rio de janeiro pode ultrapassar a casa de 100 mil pessoas. Todos, obviamente, são vinculados aos sistemas de saúde das três forças e quando precisam de uma consulta médica ou atendimento de urgência têm obrigatoriamente que se deslocar, a depender do município onde residem, até 50 quilômetros em trânsito intenso para chegar a Hospitais como o Marcílio Dias, da Marinha, que fica no Lins ou no Hospital da Força Aérea, na Ilha do Governador, ambos já próximos da capital carioca.
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Encabeçado pelo Vereador Tuninho Medeiros (suboficial da marinha), exercendo mandato em Belford Roxo, junto com o pré-candidato Cláudio Cunha (suboficial da marinha), um projeto de criação – na Baixada Fluminense – de um ambulatório conjunto das três FORÇAS ARMADAS é interpretado como extremamente necessário e perfeitamente viável na medida em que supre uma necessidade urgente da família militar carioca. Muitos militares residentes na Baixada, principalmente os mais idosos e com menor poder aquisitivo, acabam tendo que procurar o SUS por conta da distância e ônus financeiro causado pelas longas viagens até o centro do Rio de Janeiro.
Segundo apurou a Revista Sociedade Militar, a empreitada é a “quatro mãos”, porque passa pelo protagonismo do legislativo e executivo municipais, legislativo federal e Ministério da defesa.
No âmbito municipal a câmara municipal e prefeitura de Belford Roxo serão os responsáveis por ceder um terreno vazio, com toda a estrutura de esgoto e pavimentação ao redor, de preferência na região em que o município faz divisa com Duque de Caxias. No âmbito federal os deputados Daniela do Waguinho (MDB) e Áureo Ribeiro (SOLIDARIEDADE) serão os responsáveis por direcionar verbas parlamentares para a construção e equipagem do ambulatório.
Só a deputada Daniela do Waguinho sozinha conseguiu emendas parlamentares direcionadas à saúde do Estado do Rio de Janeiro para o ano de 2020 que somam mais de 10 milhões de reais.
O deputado federal Áureo Ribeiro também direcionou esse ano quantia similar para a saúde carioca.
Uma pequena percentagem desses valores já em 2021 é o suficiente para construção e equipagem de um ambulatório para as três forças na Baixada Fluminense.
Às Forças Armadas, segundo o projeto organizado por Márcio Rodrigues, também suboficial (FAB), caberá somente fornecer o pessoal e os insumos para o funcionamento do ambulatório, estes são custeados pelos próprios militares, por meio de suas contribuições para os Fundos de Saúde de suas respectivas forças.
Como o ambulatório desafogaria bastante os hospitais militares da capital carioca, caberia às Forças Armadas, nos moldes do que já ocorre em Brasília, apenas redirecionar o pessoal que já atendia nos hospitais da capital para o atendimento na Baixada Fluminense, sem necessidade de contratação de mais ninguém.
Segundo a proposta, no local funcionaria também um centro de assistência jurídica/social para militares e pensionistas idosos, a Casa do Veterano.
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Os últimos detalhes foram acertados nessa segunda-feira em Belford Roxo, no gabinete do vereador Tuninho Medeiros (MDB-RJ).
Revista Sociedade Militar
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