Mais comandantes que SARGENTOS! No Rio, entre os candidatos que se identificam como militares, a patente de CORONEL é a mais abundante

No Rio de janeiro, como sempre foi, a disputa eleitoral envolvendo candidatos ligados às Forças Armadas e auxiliares é bastante acirrada.
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Nesse ano em particular percebe-se uma grande polarização entre praças e oficiais por conta de uma grande e recente disputa no Congresso Nacional em torno de um projeto de lei que teria beneficiado muito a cúpula das Forças Armadas, prejudicando os graduados e pensionistas, incluindo aquelas ligadas às Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. Muitos graduados decidiram disputar as eleições com o objetivo de criar o que chamam de base de sustentação para as próximas eleições. Na sua visão, se alguns vereadores militares forem eleitos nesse pleito será mais fácil em 2022 emplacar deputados federais ligados a causa.

Entre os mais de mil e setecentos candidatos (1.700) já inscritos para disputar uma das 51 cadeiras de vereador na cidade do Rio de Janeiro sabe-se que há dezenas de militares das Forças Armadas e Forças Auxiliares. Muitos decidiram usar a designação hierárquica para ressaltar sua condição de militar nessa disputa.
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Ainda que obviamente o efetivo de graduados seja muito maior do que o número de oficiais, quem observa a lista de candidatos percebe que a maior parte dos que usam nome eleitoral com designação hierárquica são oficiais. São 12 comandantes e coronéis, 2 capitães e 2 majores contra 6 suboficiais e sargentos.

Abaixo a lista com os nomes de candidatos que optaram pelo uso das designações hierárquicas

Revista Sociedade Militar