A União tentou, mas não conseguiu livrar dois generais no mais alto posto da estrutura militar de se explicar na justiça sobre questões bastante polêmicas relacionadas ao concurso para o quadro de oficiais auxiliares da força terrestre.
A Ação Popular 1006392-84.2022.4.01.3400, impetrada na Justiça Federal da 1ª Região, foi movida pelo Instituto Brasileiro de Análise de Legislações Militares (IBALM). Na peça o Exército Brasileiro é acusado de cercear o direito de militares ao não informar a nota para os participantes de um processo seletivo interno destinado a preencher vagas para o corpo de oficiais auxiliares da força.
Segundo informado por militares, foi divulgada apenas uma lista de aprovação que não mostra as notas e muito menos a classificação. Com isso os candidatos não teriam nem mesmo como argumentar sobre seu desempenho no concurso.
São citados dois oficiais que ocupam a mais alta patente no Exército Brasileiro
“… a Relação de aprovados não continha a respectiva pontuação obtida no EI de nenhum dos candidatos, limitando-se a apenas transcrever suas patentes e nomes, em ordem alfabética… Posteriormente, em 04 de fevereiro de 2022, foi disponibilizada a Relação Final de Classificados no Processo Seletivo (doc. 03), também sem menção a qualquer nota e sem especificar a classificação dos candidatos: “ e
“As notas do Exame Intelectual (EI) não foram divulgadas, a segunda fase se vale de critérios obscuros e excessivamente subjetivos, que fogem do conhecimento dos próprios candidatos do Processo Seletivo, ficando a critério exclusivo do Departamento-Geral de Pessoal (DGP) – o qual, salienta-se desde já, procede de modo temerário, sem a devida transparência e publicidade, não prestando conta de seus próprios atos.”
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