A Força Aérea Brasileira interceptou, por volta das 7h:20 (horário de Brasíia), de 18 de janeiro, nas proximidades de Caporanga (SP), uma aeronave oriunda de outro país, que, sem autorização, entrou na região de fronteira transportando drogas. Os caças A-29 Super Tucanos da FAB foram empregados para monitorar e interceptar o avião, em missão realizada em conjunto com a Polícia Federal.
Segundo o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), os radares brasileiros dos Centros Integrados de Defesa Aéres e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA) detectaram a aeronave entrando no território sem nenhum plano de vôo.
Aplicação do Decreto 5.144
Nessa situação a aeronave colocou-se, assim, sujeita às medidas previstas pelo Decreto 5.144, que estabelece os procedimentos a serem seguidos com relação a aeronaves hostis ou suspeitas de tráfico de substâncias entorpecentes e drogas afins.
Atuação conjunta
Os meios de defesa aérea foram acionados e a Polícia Federal avisada, pois se trata de aeronave fazendo uma rota de tráfico de drogas já conhecida.
Durante todo o processo de interceptação, o piloto da aeronave em situação ilegal procedia com o vôo em baixa altura, e, após o contato da FAB, fez pouso forçado em meio a uma área não habitada, deixando para trás o avião e a carga.
Já em solo, as equipes da Polícia Federal e da Polícia Militar de São Paulo realizaram as devidas medidas de controle.
Essas ações fazem parte da Operação Ostium e da Operação Ágata organizadas pelo Ministério da Defesa e interligadas ao Programa de Proteção Integrada das Fronteiras.
O objetivo é a coibição de crimes no espaço aéreo brasileiro, no qual atue a Força Aérea Brasileira em conjunto com os órgãos de Segurança Pública, conforme prescreve o Decreto 5.144 de 16 de julho de 2004.