Celebrado no dia 15 de março oficialmente pela ONU, o dia contra a Islamofobia (temor, repugnância ou preconceito contra os islâmicos) é uma data importantíssima para a busca do equilíbrio e da tolerância entre os povos e as religiões do mundo. O Islã é a religião oficial dos muçulmanos,
Na última sexta-feira, dia 10/03, a Assembleia da ONU celebrou a data que foi adotada de forma unânime na Assembleia Geral em março do ano passado. Este é efetivamente o primeiro Dia Internacional contra a Islamofobia.
A importância da data está não apenas no fato de haver a necessidade de respeito pela religião islâmica, como também há a necessidade de compreensão por trás das pessoas que seguem a fé do profeta Maomé. O combate à associação dos islâmicos com grupos extremistas é outro fator de destaque, sobretudo por haver extremismo em diversos grupos religiosos, sociais e políticos. Não é a religião que prega o extremismo, são indivíduos que se valem da distorção das palavras contidas no Alcorão para obtenção de benefícios pessoais, vingança contra grupos étnicos, a obtenção do poder através do medo e violência, assim como também são responsáveis por atos vis, sendo os mais radicais chamados de terroristas.
No entanto, não é característica de um verdadeiro muçulmano o uso do extremismo para se impor. Atualmente com quase 2 bilhões de pessoas declaradas como muçulmanas, a religião islâmica é uma das maiores do planeta. Não é viável permitir que indivíduos sejam atacados, discriminados e perseguidos apenas por professarem sua fé ou etnia.
Assim disse o presidente da Assembleia Geral da ONU, Csaba Korosi, aos países presentes à assembleia: “Defendam a liberdade de religião ou crença, garantida pelo Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos”.
Já o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, citou a declaração de 2019 sobre Fraternidade Humana para a Paz Mundial e a Convivência, que possui a coautoria do papa Francisco e grande Imã de Al-Azhar Sheikh Ahmed El Tayeb, como “um modelo de compaixão e solidariedade humana”.