O ex-ministro de Minas e Energia do Brasil, Almirante Bento Albuquerque, está envolvido em uma polêmica sobre o verdadeiro destinatário das joias sauditas, que foram recebidas como presente durante uma visita oficial do governo à Arábia Saudita em 2021.
As joias, avaliadas em cerca de R$16,5 milhões, geraram controvérsia na imprensa e opinião pública, já que funcionários públicos não podem aceitar presentes de valor significativo, especialmente de empresas ou estrangeiros.
Após a divulgação do caso, Bento Albuquerque afirmou que as joias foram declaradas no sistema de presentes e brindes do governo e eram constituídas ao patrimônio público.
Entretanto, críticos questionaram a legalidade da situação, levando o Ministério Público Federal a abrir uma investigação sobre o assunto.
Em outubro de 2021, encontraram as joias na mochila de Marcos André dos Santos Soeiro, então assessor do ex-ministro, no Aeroporto de Guarulhos. Na época, Albuquerque afirmou que os itens seriam para a então primeira-dama Michelle Bolsonaro.
No entanto, em março de 2023, durante depoimento à Polícia Federal, o ex-ministro mudou sua versão, alegando que as joias eram um “presente de Estado” e destinadas ao acervo da União.
A investigação ainda está em andamento e não há conclusões definitivas sobre o caso. Ela vai esclarecer se houve a intenção de apropriação das joias, que deveriam ser incorporadas ao patrimônio do Estado.
A questão que paira é a quem Bento Albuquerque estaria protegendo, caso a hipótese de apropriação seja confirmada?
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