O ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, fez críticas à postura dos Estados Unidos e Europa em relação ao governo Lula no contexto das negociações envolvendo meio ambiente e comércio. As observações de Rebelo surgem após a visita do presidente Lula aos EUA em busca de recursos para o Fundo Amazônia, que resultou em um montante de apenas 50 milhões, considerado insuficiente para a proteção da maior área florestal do mundo.
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De acordo com a reportagem de Jamil Chade, do Uol, o valor de 50 milhões “foi considerado como um constrangimento por parte do Itamaraty”.
Além disso, a União Europeia estabeleceu novas condições para a aceitação do acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul, gerando preocupações entre ambientalistas europeus sobre a efetividade das medidas na redução do desmatamento na Amazônia.
Aldo Rebelo, que já ocupou diversos cargos públicos, incluindo a presidência da Câmara dos Deputados e ministérios no governo Lula e Dilma Rousseff, questiona a atuação dos ministros de Lula e a preocupação com o meio ambiente e soberania nacional. Ele sugere que, na prática, o governo tem atuado contra o interesse dos brasileiros, mantendo a pauta do meio ambiente apenas no discurso.
Rebelo ficou conhecido por sua postura crítica em relação ao “ambientalismo radical” e, em 2012, foi designado para relatar o projeto de reforma do Código Florestal Brasileiro. Ele defendeu que a reforma era necessária para equilibrar a preservação ambiental com as demandas do setor agropecuário, enquanto críticos alegavam que ela poderia levar a um aumento do desmatamento e uma redução da proteção dos recursos naturais.
Com informações de Uol.