Helicópteros e aviões de combate da Força Aérea Israelense derrubaram uma aeronave não identificada após ter cruzado o espaço aéreo israelense da Síria no domingo.

A aeronave não identificada foi rastreada pelos militares e “derrubada em uma área aberta”, sem representar uma ameaça para os residentes da área, disse a IDF, as Forças de Defesa de Israel, em um comunicado.

A mídia especializada israelense disse que os militares acreditam que a aeronave era de origem iraniana.

O incidente ocorreu em meio às crescentes tensões entre o país e seu vizinho, o Irã, por conta da sua presença na fronteira norte de Israel.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, declarou neste domingo que “Israel não toleraria nenhum esforço para prejudicar o país ou seus cidadãos.”, direcionando-se ao Irã e ao grupo terrorista libanês Hezbollah, que é apoiado por Teerã. “Não permitiremos que os iranianos e o Hezbollah nos prejudiquem. Não permitimos isso no passado, não permitiremos agora ou em qualquer momento no futuro”., disse Gallant

Ataque aéreo israelense na Síria

Também no domingo, a ImageSat International, uma companhia israelense de inteligência, publicou imagens que diziam mostrar danos causados ao aeroporto militar sírio em al-Dabaa, perto de Homs. Os danos teriam sido causados por um suposto ataque aéreo israelense na madrugada anterior. Esse seria o segundo bombardeio em apenas dois dias.

A ImageSat disse acreditar que o ataque aéreo teria como alvo a atividade de drones do Hezbollah. O bombardeio israelense teria destruído pelo menos um galpão de aeronaves e uma estação de comunicação e controle de Veículos Aéreos Não Tripulados, além de um veículo de comunicações. A Síria disse que cinco soldados ficaram feridos.

Fontes de inteligência ocidentais disseram que diversos ataques israelenses nesse final de semana atingiram uma série de bases aéreas no centro da Síria, onde estariam agentes iranianos. 

O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã teria perdido dois de seus homens nesses ataques. Neste domingo, o órgão ameaçou vingar-se, declarando que “o regime sionista sem dúvida receberá uma resposta a este crime”.