Após a veiculação de mensagens via WhatsApp sobre um provável atentado contra escolas no Rio de Janeiro, o pânico se instaurou e gerou uma enxurrada de mensagens entre pais, responsáveis, professores e alunos. O temor maior, obviamente, é o da repetição de uma tragédia da magnitude daquela ocorrida em Blumenau, Santa Catarina, onde uma creche foi atacada e quatro crianças foram assassinadas a golpes de machadinha.
O medo de que as mensagens fossem reais levou os pais a impedir seus filhos de irem às escolas ou trouxe preocupação em níveis alarmantes aos que permitiram. Reais ou não, o fato é que diversas escolas do RJ estavam com policiamento em suas portas e assim permaneceram durante todo o dia.
A ameaça não especificava local ou que tipo de instituição de ensino seria atacada, o que levou a um policiamento intenso em praticamente todas as escolas particulares e públicas. Como comprovação, o Colégio Estadual José Leite Lopes (NAVE), o Colégio Pinheiro Guimarães e o Colégio Elite foram algumas das instituições de ensino na Tijuca em que constatamos o policiamento presencial, incluindo viaturas nas portas das escolas.
Mesmo sem a comprovação das ameaças, o temor de uma nova tragédia levou as autoridades a reforçarem o policiamento ostensivo em várias regiões. Quanto aos colégios públicos e particulares, apuramos que estes também estavam cientes das ameaças e reforçaram, dentro de suas limitações, a vigilância interna e o acesso aos mesmos.
O que teremos no decorrer da semana ainda é uma incógnita, porém não é possível descartar o teor ameaçador das mensagens (que viralizaram), assim como também não se pode excluir a hipótese de tudo se tratar apenas uma brincadeira de péssimo gosto. Por via das dúvidas, o poder público – por meio das policias – agiu de forma correta e pôs parte de seu efetivo para garantir a segurança das crianças e dos jovens estudantes.
Algumas ocorrências de atentados a faca foram registrados em Manaus (com registro de feridos) e no Espírito Santo no dia de hoje, 10 de abril de 2023.