O ex-presidente Bolsonaro está às voltas com mais uma acusação de suposta vacina contra COVID-19 que teria tomado no bairro do Peruche em São Paulo.
Todos os dados pessoais dele estão corretos, com exceção do ano de nascimento, sendo registrado o ano de 1975, e e-mail.
De uma forma inusitada e que lembra mais uma comédia do antigo pastelão à brasileira, o ex-presidente teria sido supostamente vacinado e registrado um inexistente e-mail do atual presidente Lula.
Bolsonaro também está sendo investigado por mais duas vacinas que teria tomado em Cabeceiras-GO e em Duque de Caxias (RJ).
O ministro da Justiça, Flávio Dino, ironizou dizendo que na ´´terceira tem direito a pedir música´´.
A informação publicada também pelo UOL traz uma cópia do Boletim de Ocorrência emitido pela prefeitura de São Paulo ainda em janeiro de 2023. O boletim já tinha sido registrado em 09/01/2023.
A prefeitura informou que a pessoa que teria aplicado a dose nunca trabalhou na Unidade do SUS ali no Peruche, que o lote registrado não foi distribuído para aquele setor e que o ex-presidente nunca compareceu ali para se vacinar.
Porém, no sistema de saúde da prefeitura consta que ele foi vacinado em 19 de julho de 2021 com dose única da vacina Janssen e também foi validado pelo Ministério da Saúde
Bolsonaro esteve internado em São Paulo até 18 de julho de 2021 e no dia 19 já estava em Brasília.
O ex- ajudante de ordens de Bolsonaro, Tenente-Coronel Mauro Cid, está preso por supostamente ter orquestrado os registros das vacinas do ex-presidente com outras pessoas também envolvidas no caso, como o ex-major Ailton Barros.
Gravações do telefone de Barros divulgadas hoje em toda a imprensa revelam diálogos do mesmo com Cid sugerindo intervenção do Exército e prisão de Alexandre de Moraes.
Direto da redação da Revista Sociedade Militar.
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