A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) renovou na última segunda-feira (15/05) o seu convênio com o CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) para manutenção do experimento no detector de partículas CMS. A parceria começou na década de 90, sendo o maior grupo brasileiro envolvido no projeto. O CMS é um detector de partículas que opera no LHC, o maior projeto científico do mundo.
A pesquisa na área da física de altas energias tem impactos causados na ciência e na tecnologia. Através da interferência de partículas e colisões em altas energias, os cientistas recriam as condições após o big bang (teoria sobre a origem e evolução do universo) para estudar as leis do universo.
O objetivo é testar o modelo padrão das partículas elementares e buscar uma nova teoria para descrever os fundamentos da natureza.
Além de contribuir para o avanço científico, a pesquisa na física de altas energias impulsionam o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Os experimentos complexos têm aplicações em outras áreas, como medicina, permitindo o desenvolvimento de tecnologias para diagnóstico e tratamento de câncer.
A renovação do convênio entre Uerj e CERN é importante para dar suporte legal aos pesquisadores e garantir a continuidade desse projeto relevante. A universidade pretende ampliar sua participação em projetos futuros, buscando contribuir ainda mais para a ciência e o conhecimento sobre as leis fundamentais do universo.
Ministério da Defesa priorizará programa nuclear
A notícia vai de encontro com a declaração do Ministro da Defesa, José Múcio, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE), de que a pasta terá como prioridade, dentre outros programas, o programa nuclear, como relatado no site do Senado.
Ao apresentar na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional os projetos e aspectos relevantes para a Defesa do país, o ministro José Múcio Monteiro Filho disse que será dada prioridade aos programas nuclear, cibernético e espacial. E anunciou que o governo vai enviar ao Congresso proposta para aumentar o orçamento das Forças Armadas, atrelando-o ao PIB, Produto Interno Bruto. O recomendado pela Otan, Organização do Tratado do Atlântico Norte, é 2% e a intenção é chegar neste percentual de forma gradual. José Múcio defendeu que essa seja uma política de Estado.
Fonte: Agência Brasil