Em artigo intitulado “O poder marítimo é essencial para combater a China comunista”, publicado no portal de notícias especializado em Defesa e Segurança, Defense News, o Senador norte-americano Marco Rubio expressa sua preocupação com a competição de poder entre os Estados Unidos e a China, especialmente no âmbito militar e naval.
Ele destaca que a China está em um caminho rápido para substituir os Estados Unidos como potência naval dominante e argumenta que isso terá consequências significativas para a liderança global e para as regras da política internacional. Fundamenta-se, o senador, nas palavras do secretário da Marinha dos Estados Unidos Carlos Del Toro.
“Até 2028, teremos aproximadamente 291 navios ou mais. … Não posso prever exatamente o que os chineses terão, mas as estimativas são de mais de 440 ou mais.”, disse o secretário.
Rubio enfatiza a importância da supremacia marítima dos Estados Unidos, destacando que a Marinha Americana desempenhou um papel fundamental na eliminação da pirataria, na garantia da liberdade de navegação e na manutenção da paz nos mares abertos.
Ele ressalta que a China tem demonstrado uma crescente ambição naval e desafiado a lei do mar, o que pode colocar em risco a supremacia marítima dos EUA.
EUA reduzem investimento na Marinha, a exemplo do Brasil
O senador critica o fato de que os recursos da Marinha dos EUA estão desequilibrados em comparação com os da China e argumenta que o governo Biden está reduzindo o financiamento da Marinha em um momento em que ela já está perdendo terreno.
A redução de investimentos na Marinha não é um problema apenas do Estados Unidos. Como noticiado aqui na Revista Sociedade Militar, a Marinha do Brasil perderá 40% de sua força naval nos próximos cinco anos, segundo o Comandante da Marinha Marcos Sampaio Olsen.
Marco Rubio também expressa preocupação com o uso de recursos do Departamento de Defesa dos EUA em experimentos de pesquisa e desenvolvimento em vez de investir na produção naval.
O senador conclui o texto enfatizando a necessidade de reordenar as prioridades e acelerar a construção naval dos Estados Unidos, a fim de manter a supremacia marítima e garantir os benefícios que ela traz para o povo americano e para o mundo. Ele cita uma frase do presidente Theodore Roosevelt para destacar que uma boa marinha é a garantia mais segura de paz e argumenta que é necessário mudar a abordagem atual para evitar o conflito.
“Uma boa marinha não é uma provocação à guerra. É a garantia mais segura de paz.”