Em participação no “Fala Glauber Podcast”, o General da Reserva do Exército, Luiz Eduardo Rocha Paiva, fez declarações sobre a situação atual da defesa nacional brasileira.
Segundo o general, o Brasil carece de uma política nacional de defesa reforçada, bem como uma estratégia militar que identifica as áreas prioritárias e ameaças.
Ele destacou a importância de um “desenho de força” e citou exemplos como Irã, Rússia e China, países que possuem sistemas de defesa mais avançados.
Rocha Paiva destacou a falta de atualização da política nacional e estratégia de defesa do Brasil, ressaltando a necessidade de identificar as áreas prioritárias para a defesa nacional e as ameaças potenciais.
Ele argumentou que sem esse conhecimento, o país não pode desenvolver um “desenho de força” eficiente.
O general afirmou: “Enquanto não tivermos isso, não temos o nosso desenho de força.”
O general comparou o sistema de defesa do Brasil com o de outras nações, como Irã, Rússia e China, e apontou a disparidade tecnológica e estratégica.
Ele destacou o sistema de defesa Antiacesso/Negação de Área da China como exemplo de um sistema avançado que o Brasil deveria buscar.
Essa citação do general amplia a preocupação com a defasagem do sistema de defesa brasileiro: “Não precisa ser igual: o que nós temos que ter aqui é um sistema semelhante ao que tem o Irã, a Rússia e a China.”
O General enfatizou a importância de uma política nacional de defesa aprimorada e de uma estratégia militar que avalia as ameaças potenciais e as possíveis rotas de ataque.
Ele alerta que, sem essas informações, o Brasil fica vulnerável e incapaz de tomar medidas adequadas para proteger seu território e sua soberania. A declaração do general expõe a proteção do sistema de defesa brasileiro:
“Para que se tenha um desenho de força, é necessário saber quais as áreas que se têm que defender, quais são as potências que podem nos ameaçar, por onde elas podem vir. Enquanto não tivermos isso, não temos o nosso desenho de força.”