O SR-71 Blackbird foi uma aeronave fascinante que foi projetada sobretudo para missões de reconhecimento estratégico durante a Guerra Fria. O avião era dotado da incrível tecnologia stealth, ou seja, era invisível ao radar, mesmo sem usar materiais ou revestimentos especiais, presentes em aviões mais modernos. O segredos do Blackbird eram, primordialmente, sua forma, velocidade e altitude.
Primeiramente, o SR-71 tinha uma forma triangular e uma fuselagem especial que desviava as ondas de radar para bem longe. Além disso, seus estabilizadores verticais inclinados e naceles do motor rebaixadas reduziam os reflexos do radar da cauda e dos motores.
A velocidade do SR-71 era outro fator importante para sua “furtividade“. A aeronave podia voar a incríveis Mach 3, ou seja, três vezes a velocidade do som. Isso seria o equivalente a quase 3600 km/h. Na prática, isso significava que o Blackbird poderia vencer qualquer míssil superfície-ar, os chamados SAM, ou caça-interceptador que tentasse pegá-lo.
Vôo invisível a quase cem mil pés de altura
A altitude do SR-71 era determinante na sua capacidade Stealth. O Blackbird podia voar a mais de 85.000 pés, a bobagenzinha de 26 quilômetros de altura. Isso é bem acima do teto operacional da maioria das baterias anti-aéreas e caças soviéticos.
Se isso não fosse o bastante, sua fuselagem era feita de nada menos do que titânio, que permitiam ao SR-71 aguentar as altas temperaturas e pressão a que era submetido.
É claro, o SR-71 também tinha um sofisticado sistema de navegação e diversas contramedidas eletrônicas que o ajudavam a evitar a detecção por radares inimigos.
Sem dúvida, o Blackbird foi uma aeronave formidável que estabeleceu muitos recordes e realizou muitas missões que ainda são classificadas como secretas até hoje.