O alarmismo, ações e declarações esdrúxulas são tantas, da parte de autoridades venezuelanas, que ninguém leva mais em consideração os posicionamentos oficiais desse governo, extremamente populista, que destrói rapidamente todas as perspectivas desse país, antes tão próspero.
Nicolás Maduro deveria recuar em suas medidas autoritárias que reprimem qualquer oposição, seja da população ou de políticos. Mas ele não faz isso. Como é tipico de governos de esquerda alinhados com a teoria marxista, não deu um passo atrás. Ao contrário disso, iniciou mais uma ação ridícula. Criou um abaixo assinado pedindo para OBAMA que se retrate e retire a Venezuela da lista de ameaças contra os EUA. A intenção seria coletar 10 milhões de assinaturas de cidadãos venezuelanos dizendo que está tudo bem e que repudiam as sanções norte-americanas.
Não sabemos qual a estratégia, mas já deve ter sido elaborada por seus assessores. Deve ser algo como colocar as listas nos supermercados, com filas quilométricas. Só entra quem assinar.
A lista pede o fim das sanções contra a Venezuela, e maduro diz que agentes vão de porta em porta (“visitas casa por casa”) pedir as assinaturas, em “homenagem a Hugo Chávez” (!!!). Sim é isso mesmo. Não foi erro meu, sou um pobre Cientista Social que escreve para uma revista ONLINE, que não gera lucro. Quem disse isso foi um Presidente da República, membro do renomado Foro de São paulo. Mas, vocês ja deveriam estar com a mente acostumada a esse tipo de coisa. Vindo da INTELLIGENTSIA esquerdista sul americana, tudo é possível. E mais um pouco.
Já pensou se isso vira moda? Fazer abaixo assinados. O Estado Islâmico poderia imitar. Com seus Ak-47 apontados para a população oprimida certamente logo conseguiria alguns milhões de assinaturas dizendo que tudo está maravilhoso e que ninguém precisa aparecer para os ajudar.
No início dessa semana o Congresso norte americano aprovou as investigações sobre as ligações do governo venezuelano com lideranças simpáticas ao terrorismo, como o IRÃ. Um depoimento pouco mencionado no Brasil, prestado em meio às audiências sobre as atividades do Irã e do Hezbollah na América Latina deixa claro que o Irã, com a ajuda de Venezuela, secretamente financiou a campanha do então candidata Cristina Kirchner, na esperança de obter no acesso ao conhecimento que a Argentina obteve durante o desenvolvimento de seu programa nuclear. A ajuda também pode ter sido em troca da cobertura a ataques terroristas AMIA.
De acordo com o depoimento, Teerã conseguiu usar instituições fracas e infra-estrutura da corrupção presente na América Latina para extorquir ou subornar funcionários em toda a America Latina.
Ontem (quinta-feira) O chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, advertiu que as sanções impostas na semana passada sobre funcionários venezuelanos são um prelúdio para uma “intervenção militar” que destina-se a aproveitar as reservas de petróleo venezuelanas.
“A história tem mostrado que a aplicação de decretos dessa natureza geralmente precedem uma intervenção militar. E assim chegamos a esta organização para alertar ” disse o chanceler Rodriguez na reunião extraordinária do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington.
Robson A.D.Silva — Revista Sociedade Militar