O professor da Universidade de Brasília, Marcos Bagno, ativista de extrema-esquerda e autor do livro “Preconceito Linguístico”, voltou a causar polêmica nas redes sociais ao proferir duras críticas aos militares. O professor acusa-os de “ladrões, “sanguessugas do erário” e de “ameaçar a paz e estabilidade do país”. Esta não é a primeira vez que Bagno se envolve em controvérsias por suas declarações agressivas.
No último sábado (8/12), em uma postagem em sua conta oficial no Facebook, Bagno fez diversas alegações, afirmando que os militares representam uma ameaça à tranquilidade do Brasil. Ele destacou que essa ameaça remonta à própria proclamação da República, que ele descreve como uma “quartelada” e um “golpe de Estado”. Além disso, afirmou que os militares não apenas perpetuam golpes, mas também estão envolvidos em atividades condizentes a “ladrões” e “sanguessugas do erário”.
A declaração vem na esteira da recente “Operação Lucas 12:2”, da Polícia Federal, envolvendo o general Mauro César Lorena Cid e seu filho tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, que investiga a tentativa de venda, de forma ilegal, de presentes entregues ao ex-presidente Bolsonaro. Leia abaixo.
Essa não é a primeira vez que Bagno utiliza suas redes sociais para emitir opiniões controvérsias. Em outro incidente, ele atacou publicamente um aluno de direito da UnB (universidade na qual é professor), Bruno Henrique, um estudante negro que, em 2016, liderou um movimento contrário à ocupação da instituição.
Bagno acusou Bruno de tentar se passar por membro da classe média branca, apesar de ter sido adotado e se beneficiar de políticas de ação afirmativa. A postagem de Bagno afirmava:
“Aqueles nascidos em privilégio e riqueza podem herdar a ideologia de sua classe, mas alguém com uma história como a dele não tem desculpa, apenas pura desonestidade ou falta de caráter.”
Na ocasião, o professor sugeriu que Bruno Henrique, adotado por uma família que lhe abriu oportunidades, estava “tentando se passar por branco, classe média e meritocrático”, isto é, por alguém que não é, questionando sua integridade e caráter.
Em uma segunda resposta a Bruno Henrique, Bagno chama-o de “traidor da raça”, “imbecil” e “seu nojento”.
Em uma de suas publicações passadas, Bagno chegou a mencionar que via o futuro do Brasil como sendo resolvido apenas por meio de métodos violentos. Vale ressaltar que o professor da UnB é contrário à posse e porte de armas.
Outro de seus ataques que gerou bastante polêmica teve como alvo os eleitores do então prefeito de São Paulo João Dória Jr. — este chamado de “boneco de ventríloquo fascista recheado de m*rda” —, expressando o seu desejo ardente de que aqueles que ajudaram a elegê-lo “sejam infelizes para sempre, que passem fome e que percam tudo”.
Essas expressões extremistas e inflamatórias fazem parte do padrão de expressão controversa que Marcos Bagno mantém em suas redes sociais. Suas opiniões extremas, muitas vezes envolvendo posicionamentos políticos e sociais, frequentemente geram debates intensos e atraem críticas. Impressiona a quantidade de curtidas e compartilhamentos que recebe.
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