O presidente Luis Inácio Lula da Silva já bateu o recorde em números de dias viajando no exterior. Ao todo, o presidente brasileiro passou 57 dias fora do país nos primeiros 9 meses de mandato. Desse modo, Lula bate o recorde anterior, que era de 43 dias em viagens à territórios estrangeiros.
Anteriormente, a marca havia sido atingida pelo próprio Lula, em seu primeiro mandato, em 2003. Em terceiro lugar, aparece também Lula, com 39 dias viajando pelo mundo nos primeiros meses de governo.
Lula disse no início de agosto que tanto ele quanto seus ministros precisavam viajar pelo mundo pra atrair investimentos. “Vamos ter que viajar o mundo agora, com todos esses projetos embaixo do braço, tentando vender esses projetos… Tem muita gente querendo investir no Brasil”, disse, na ocasião.
Apesar disso, o Banco Central divulgou no final do mês passado que o investimento estrangeiro direto no país segue em queda em comparação ao ano anterior.
Quase 32% de queda com relação ao mesmo período do ano passado
Os números são alarmantes, pra dizer o mínimo. De janeiro a julho deste ano, os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira sofreram uma queda vertiginosa de 31,7%, totalizando apenas US$ 33,6 bilhões. Em contraste, no mesmo período do ano anterior, o montante alcançou a impressionante marca de US$ 49,2 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Banco Central.
A análise revela ainda que, somente em julho, os investimentos diretos no país atingiram modestos US$ 4,24 bilhões, comparados aos robustos US$ 7,2 bilhões do mesmo mês em 2022.
Para este ano, as projeções do Banco Central apontam para uma entrada de US$ 75 bilhões em investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira.
Por outro lado, as despesas de brasileiros em terras estrangeiras estão em ascensão, atingindo a marca de US$ 1,38 bilhão em julho deste ano. O número revela um aumento considerável em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando alcançou a marca de US$ 1,05 bilhão, conforme dados do próprio BC.
É importante destacar, contudo, que esse valor representa o pico das despesas no exterior para meses de julho desde 2019, ou seja, antes do impacto da pandemia da Covid-19, quando as despesas totalizaram impressionantes US$ 1,89 bilhão.
Fonte: Poder 360 / ILISP / Época / G1