Uma reviravolta chocante na Polícia Militar de Alagoas, envolvendo um cabo e uma soldado, culminou em suas expulsões da corporação. O fato se deu após serem flagrados envolvidos em atos íntimos nas instalações da Academia da PM em Maceió.
O incidente, ocorrido em junho deste ano, teve sua sentença publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO) da Polícia Militar. Os militares agora têm a opção de buscar apelação nos tribunais.
De acordo com o documento oficial, a cena comprometedora foi capturada no dia 11 de junho, em uma das salas da Academia de Polícia Militar Arnon de Mello. A conduta dos envolvidos foi categorizada como “crime militar pela prática de ato libidinoso em local sob jurisdição militar”.
Justiça negou reintegração de militares
Os dois envolvidos foram submetidos a um “Processo Administrativo Disciplinar Simplificado” para avaliar suas idoneidades para permanecerem na Corporação.
Ademais, um desenrolar intrigante surgiu durante a investigação em curso, na qual testemunhas foram convocadas a prestar depoimentos cruciais. Os dois cadetes, surpreendidos no ato enquanto estavam matriculados no prestigioso Curso de Formação de Oficiais (CFO), também foram convocados para dar seus depoimentos em relação ao incidente.
O comandante-geral da PM, Coronel Paulo Amorim optou por expulsar os cadetes, criando sobretudo uma polêmica decisão que questiona as implicações dessa ação.
“O conteúdo probatório contido nos autos, sobre os fatos imputados em desfavor dos acusados, é suficiente para licenciá-los ex officio a bem da disciplina e da moralidade da Administração Pública, decidindo, assim, por suas exclusões das fileiras da Polícia Militar de Alagoas, haja vista terem sido autuados em flagrante delito de crime militar pela prática de ato libidinoso em lugar sujeito à Administração Militar”, diz um trecho da decisão assinada pelo comandante-geral.
O processo administrativo será encaminhado à Procuradoria Geral do Estado, para que sejam adotados os devidos trâmites burocráticos.
De Rafael CVC Fonte: G1