Em um cenário tenso e em rápida escalada, Israel anunciou a convocação de 300.000 reservistas do exército em preparação para uma possível invasão terrestre na Faixa de Gaza após ataques mortais do grupo terrorista Hamas. É o que informa o site norte-americano Bloomberg.
Israel e o Hamas entraram em guerra aberta na segunda-feira, 9 de outubro, após ataques mortais do grupo terrorista palestino que mataram centenas de israelenses.
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, assumiu a responsabilidade pelos ataques, que ocorreram em várias cidades israelenses no sábado, 7 de outubro. Os ataques, que mataram cerca de 900 pessoas, foram os mais mortais da história do conflito israelense-palestino.
Israel respondeu aos ataques com uma série de bombardeios aéreos que mataram mais de 500 palestinos em Gaza. Os combates se espalharam para o Líbano, onde o Hezbollah, um grupo militante xiita apoiado pelo Irã, também lançou ataques contra Israel.
Assim, o país declarou oficialmente guerra e está determinado a desmantelar a infraestrutura militar do Hamas, impondo um bloqueio total à região. Com mais de mil mortos até o momento de e um conflito que se estende por várias frentes, a situação no Oriente Médio atingiu um ponto crítico.
A maior mobilização da história de Israel
A convocação sem precedente de 300.000 reservistas pelo exército israelense marca um momento histórico no país, sinalizando sua determinação em lidar com a ameaça representada pelo Hamas. É a maior mobilização militar da história do estado de Israel que com a medida declarou oficialmente guerra ao Hamas e está empenhado em desmantelar a infraestrutura militar do grupo, uma tarefa que pode levar meses e incluir uma invasão terrestre.
Conflito em rápida escalada
No sábado, 7 de outubro, homens armados do Hamas invadiram várias cidades israelenses, matando a tiros centenas de civis. Os ataques foram os mais mortais da história do conflito israelense-palestino.
Em resposta, Israel lançou uma série de bombardeios aéreos contra Gaza. Os ataques mataram mais de 500 palestinos, incluindo mulheres e crianças.
Os combates se espalharam para o Líbano, onde o Hezbollah, um grupo militante xiita apoiado pelo Irã, também lançou ataques contra Israel.
Após um ataque devastador do Hamas que matou centenas de israelenses, Israel respondeu com intensos bombardeios aéreos e um bloqueio total à Faixa de Gaza, em um sinal de que pode ser promissor uma ação militar terrestre.
O Hamas ameaça executar cativos israelenses em retaliação a bombardeios de casas civis. A situação humanitária na Faixa de Gaza se agrava a cada dia, com milhares de palestinos em risco.
Um alerta da ONU para a crise humanitária
Com o início inesperado do conflito, o secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou a atenção do mundo para um alerta de que cerca de 137.000 pessoas estão abrigadas na UNRWA, uma agência da ONU que fornece serviços essenciais aos palestinos, destacando a crescente crise humanitária na região.
Preocupações com a expansão do conflito
Há preocupações de que o conflito possa se espalhar para outras áreas da região, com relatos de suspeitos armados tentando se infiltrar em território israelense a partir do Líbano.
O Egito e o Catar estão envolvidos em esforços de mediação entre Israel e o Hamas, na tentativa de negociar a liberação de reféns e aliviar a situação humanitária.
Desafios para Israel
O governo israelense enfrentou desafios urgentes, incluindo a pior falha de inteligência em décadas e a preocupação com o destino dos reféns israelenses em posse do Hamas.
Implicações regionais
O conflito atual ameaça os esforços apoiados pelos EUA para normalizar as relações entre Israel e a Arábia Saudita, ao mesmo tempo que coloca em risco as esperanças palestinas de autodeterminação e aprofunda as tensões na região já instável.
Neste cenário de tensão e violência crescentes, a comunidade internacional deve intensificar os esforços diplomáticos para buscar uma solução de equilíbrio para o conflito, antes que a situação atinja proporções ainda mais catastróficas.
Fonte Bloomberg