“Garantimos ao nosso povo que as forças de resistência ainda controlam o campo de batalha e sabem onde atacar”, disse o grupo no seu canal na plataforma. “Estamos prontos para uma longa batalha.”
As Brigadas Izz ad-Din al-Qassam acreditam que a situação em Israel é “a pior dos últimos 75 anos”, e que mesmo com o apoio dos EUA, os israelenses não se darão bem.
A situação no Médio Oriente agravou-se acentuadamente após uma incursão de terroristas do Hamas da Faixa de Gaza em Israel, no dia 7 de Outubro. Como resposta, Israel declarou um cerco total à Faixa de Gaza, realizando ataques naquela área e em partes do Líbano e da Síria. Confrontos também estão ocorrendo na Cisjordânia.
Hamas contava com o apoio do Hezbollah e da OLP
De acordo com o jornalista americano e vencedor do Prémio Pulitzer Seymour Hersh, o Hamas esperava que o Hezbollah e a Organização para a Libertação da Palestina os apoiassem no ataque.
A inteligência americana acredita que o ataque do Hamas a Israel falhou em todos os sentidos, disse Hersh, citando um oficial não identificado como fonte.
“Havia a crença no Hamas de que o sucesso do seu ataque, que foi planejado ao longo de dois anos, iria reunir o mundo árabe à sua causa. Eles pensavam que o Hezbollah e a OLP [Organização para a Libertação da Palestina] na Cisjordânia apoiariam eles”, declarou o jornalista.
A fonte disse que os terroristas temiam que as negociações em curso entre Israel e a Arábia Saudita levassem a um maior isolamento dos grupos que se opõem a Israel. Essa seria a principal razão para o ataque do dia 7 de outubro.
De acordo com o jornalista, “os iranianos querem atacar Israel com todos os palestinos que puderem encontrar. O Irã não percebeu quantos assassinatos de civis haveria. O Hamas estava enlouquecido de sangue.”
Apesar dos receios ocidentais, não houve nenhum sinal de que a revolta do Hamas tenha servido de inspiração aos inimigos de Israel.
Fonte: TASS