O Oriente Médio tem sido palco de um conflito terrível nos últimos 15 dias, que trouxe dor e sofrimento para a região. O confronto entre Israel e o grupo Hamas gerou uma escalada de violência que preocupa a comunidade internacional.
No Brasil, vale destacar a resistência do governo Lula em classificar o Hamas como grupo terrorista. Em resolução do Partido dos Trabalhadores (PT), bem como em postagens nas redes sociais de algumas das principais lideranças do partido, há o discurso da falsa equivalência entre o estado democrático de Israel e o grupo terrorista. Para resumir o caso, a Agência Brasil de notícias, órgão oficial do governo federal, fez um balanço dessas duas semanas de conflito, a qual expomos abaixo. Acompanhe.
O dia 7 de outubro de 2023 ficará marcado como um dos momentos mais sombrios da história recente do Oriente Médio. Nessa data, o grupo Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel, desencadeando uma série de eventos que resultaram em milhares de mortes e destruição generalizada.
O Hamas alegou ter disparado cerca de 5 mil foguetes em direção a cidades israelenses como parte de sua “Operação Tempestade Al-Aqsa”. O objetivo declarado era acabar com o que eles realizaram uma ocupação israelense na região, que durou mais de uma década. A situação se tornou ainda mais dramática quando homens armados do Hamas se infiltraram em território israelense, rompendo a cerca de arame farpado que separa Gaza e Israel.
A resposta de Israel a esse ataque foi imediata e energética. O país lançou a operação “Espadas de Ferro” com uma série de bombardeios na Faixa de Gaza, onde as bases do Hamas estão localizadas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o grupo “pagará um preço sem precedentes” e prometeu eliminar o controle do Hamas sobre Gaza.
Os impactos dessa escalada de violência são desoladores. Estima-se que o ataque surpresa do Hamas tenha causado a morte de aproximadamente 1.400 israelenses, a maioria civis. Além disso, cerca de 200 pessoas, incluindo crianças e idosos, foram feitas reféns em Gaza. O governo ainda busca por 100 a 200 israelenses desaparecidos e pelos corpos das vítimas do ataque.
Por sua vez, a população de Gaza sofre com os ataques aéreos diários realizados por Israel, um bloqueio total que impede a entrada de água, comida e combustível, e o deslocamento forçado de grande parte da população para o sul da região.
Os números são devastadores. Conforme o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 4.137 palestinos perderam a vida na Faixa de Gaza desde o início do conflito, sendo que 70% das vítimas são crianças, mulheres e idosos. A comunidade internacional tem se manifestado, pedindo a proteção dos cidadãos em Gaza e uma solução para essa crise humanitária.
A situação é complexa e deixa o mundo preocupado. O Conselho de Segurança da ONU convocou uma sessão de emergência para discutir o conflito, mas até o momento não conseguiu chegar a um acordo.
Esse é o conflito mais grave entre Israel e o Hamas desde os acontecimentos de 2021. Uma escalada surpreendente de violência ocorreu um dia após o 50º aniversário da Guerra do Yom Kippur, um conflito armado de 1973 que envolveu líderes árabes, Egito e Síria, e Israel, devido a disputas territoriais próximas ao Canal de Suez.
Nesse momento crítico, a comunidade internacional aguarda ansiosamente por um cessar-fogo que põe fim a essa tragédia. Enquanto isso, o mundo observa com preocupação a continuidade do conflito que tem vidas ceifadas e deixou um rastro de destruição no Oriente Médio.
À medida que novas informações surgem, continuaremos a trazer atualizações sobre esse conflito no Oriente Médio aqui na Revista Sociedade Militar, que tem gerado grande comoção e preocupação em todo o mundo. Fiquem atentos para mais informações sobre essa situação em constante evolução.
Fonte: Agência Brasil